quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sociedade Alternativa

Depois de nos depararmos com tantas histórias, idéias de pessoas e estilos alternativos de viver, podemos até nos assustar frente a negativa que dizia que o sonho de paz e amor dos anos 1960 tinha acabado.
São muitas as comunidades alternativas que existem ao redor do mundo, umas rurais, outras urbanas, umas populosas, outras com poucas pessoas, mas com propósitos e ideologias bem diferentes do sistema (ou establishment) existente.
É muito gostoso saber que não estamos nessa empreitada sozinhos, que muitos não estão satisfeitos com a atual situação do mundo e da perspectiva que temos do futuro se as ações assim continuarem. Esse capitalismo que incentiva o consumismo, a exploração do ser humano mais desprovido e sensível a sociedade; que incentiva o desmatamento, que incentiva o individualismo, o egoísmo; nos preocupa e nos enoja.
Sabemos que a sociedade é o resultado do trabalho e idéias de pessoas que se unem a um objetivo comum, que de certa forma é a sobrevivência. Durkheim diz que a moral é obra da sociedade e deve ser respeitada por seus moradores. Devemos obedecer regras que não concordamos e armazenar negatividade internamente?
Em resposta a isso temos a opção de vivermos em pequenas ou grandes comunidades alternativas. Onde encontraremos pessoas que pensam semelhante a nós, pessoas que se preocupam com a natureza, com o próximo, cooperativismo de fato, educação de qualidade para os filhos junto a natureza, alimentos saudáveis, ar puro, entre outra infinidade de coisas.
Imagine viver onde confiamos em todos a nossa volta, onde ninguém cobiça suas coisas, até porque ja não são suas, pertence a todos, onde ninguém tem e nem quer ter mais que os outros, onde o ouro e o dinheiro não tem valor, onde o verdadeiro valor estão nas pequenas coisas como tomar banho em uma cachoeira ou rio limpos, plantar o que se come, acompanhar as estações estampadas na natureza a nossa volta, não prcisar de relógio, não se preocupar com violência, roubo, sequestro ou outras mazelas da sociedade poluída.
Hoje entendemos que não é moda passageira, é uma necessidade. Não é uma fuga da realidade, é uma busca pelo o que ainda resta de bom no mundo, busca pela paz e pelo amor.
Muitos tem vontade de seguir por esse caminho, mas nem todos estão preparados. Cabe a nós entrar nesse espírito aos poucos, nos informando sobre o assunto, visitando comunidades, trocando idéias com pessoas evoluídas, pessoas engajadas na causa e provando dessa água.
Se hoje a sociedade onde o sistema impera está cada vez ficando mais fria e vazia, já sabe-se o que é: as pessoas boas estão saindo e o que sobra é a disputa pela ilusão destruidora.
Obrigado.
Dom

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Altos e Baixos"

Mi deseo es que el lector del Blog del Dom se mantenga (más o menos) cerca de toda positividad!

Depois de algumas dezenas de anos, percebi que a vida é feita da altos e baixos e não há como evitá-los. Manter a positividade sempre em alta não é possível e de certa maneira não é recomendado. Para se conhecer e reconhecer o bom é preciso experimentar o mal.
A vida é um equilíbrio e as vezes um desequilíbrio. Para algumas pessoas o equilíbrio funciona, para outras não.
Rir é bom, mas rir de tudo é desespero. Vale se iludir para ser feliz?
Muitas pessoas se iludem para não ver o que se passa bem a sua frente. Que absurdo. Que triste! Isso é uma armadilha contra nós mesmos.
A dor realmente é necessária? Quando sofremos, tentamos amenizar pensando que logo passará.
Então porque passar por isso? Alguns dizem ser aprendizado.
Certos senhores maiores de oitenta anos dizem se arrepender de não terem vivido algumas chances, e outros de a terem vivido todas. Que conselho seguir? Qual filosofia aplicar?
Seguir os conselhos de nossos antepassados é bom. Seguir seus passos sempre da certo? O sangue do mesmo sangue é mais especial? O velho ditado diz que há amigo mais chegado que irmão.
Pensar no futuro é importante. Viver o presente é viver por completo (Carpe Diem). E quando as idéias se chocam? Como combiná-las?
Todas as pessoas são únicas, diferentes, especiais. Existe gente que não presta. Possuímos qualidades únicas. Nada se cria, tudo se copia. Somos frutos do meio? Definitivamente?
Apostar é preciso: quem não arrisca não petisca. Vamos arriscar naquilo em que sentimos uma energia especial (numa linguagem mais tosca: seguir o coração). Talvez sejam os sentimentos, intuição, destino, deus.
Aproveite os momentos bons.
Obrigado
Dom

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Não desistir!

Aos amigos e leitores do Blog do Dom venho pedir a Deus muitas bençãos e iluminação.

Depois de muita reflexição e observação, venho compartilhar com vocês alguns pensamentos sobre a natureza humana em seus aspectos "duvidosos" e até mesmo negativos.
A nossa sociedade com seus atributos positivos e negativos nada mais é que o reflexo da espécie de seres humanos que somos, como um grupo. Levando em consideração as tantas críticas feitas aqui e em outros escritos sobre o modo como encaramos e realizamos ações negativas através do comportamento governamental, institucional e outras espécies de "cooperativas", chega o momento em que nos vemos encurralados pela falta de consciência, conscientização, educação, boa vontade e real mudança.
As mentes pensantes e os "espíritos livres" da atualidade muitas vezes sofrem muito em meio a uma sociedade que parece ter dificuldades de se desprender de valores retrógrados, valores que não tem mais espaço no atual século, onde tantas mentiras desmistificadas ainda progridem de forma espantosa. Alguns preferem se retirar da sociedade, se isolar.
É triste, porque essas grandes mentes poderiam ajudar e muito a nossa sociedade a evoluir.
Hoje é preciso coragem pra entender quem é o ser humano, aceitar sua verdadeira natureza (que provavelmente é uma junção do positivo com o negativo), e levar essa vida breve da forma mais sensata possível com a responsabilidade de viver em sociedade, mas de também deixar seus instintos agirem, mantendo um controle, mesmo que subconscientemente.
Quando nos deparamos com alguns cidadãos desiquilibrados ou com paixões desenfreadas (paixões essas que muitas vezes são acobertadas pela sociedade, pois ela as incentiva), as vezes nos desanimamos com o ideal de melhorar o que nos cerca. É preciso muito empenho e persistência para não deixarmos que pessoas medíocres, ignorantes, e perversas não nos faça desistir e recolher-nos em nosso lar ou isolar-nos. Não devemos nem pensar em agir igual.
Paciência e persistência é preciso. Aprender, ouvir, observar.
Mas de qualquer forma: evoluir não é para todos (que pena!).
Obrigado.
Dom