Esse nome lembra não só música, como filosofia, artisticidade e revolução. Um grande ícone da contracultura no Brasil. Foi acima de tudo um grande brasileiro, que usando da antropofagia (Oswald de Andrade), mesclou o rock com rítmos brasileiros como o baião criando estilos musicais diferentes, e representou bem nosso país no exterior, assim como possuiu/possui um grande carisma pela população brasileira.
Além de ser filósofo por formação, e ter escrito algumas letras musicais, ele criou todo um misticismo, uma idéia de sociedade alternativa, uma crítica original aos stablishment brasileiro, quase uma "religião raul-seixista". Houve muitos seguidores, que realmente dariam a vida pelo seu mestre roqueiro, mas Raul amenizou a situação dizendo não ser este seu objetivo. Não queria ser exemplo pra ninguém, pelo menos a princípio.
O que trouxeram características marcantes na carrerira do baiano foram as parcerias que ele fez tanto com Paulo Coelho, como com Cláudio Roberto Andrade de Azevedo, grandes sucessos foram lançados gerando o auge do artista. Auge que foi barrado pelo excesso de drogas, infelizmente.
Toda essa leitura sobre a vida do "maluco beleza", nos leva a refletir sobre alguns pontos entre outros: realmente ninguém é feliz tendo amado uma vez? Devemos persistir na idéia da sociedade alternativa? Fama traz felicidade? As respostas não serão unânimes, dependem de cada um, mas o exemplo esta aí para ser observado.
Raul foi uma eterna criança, uma pessoa livre, livre pra amar, para brincar, para questionar, para acreditar naquilo em que sentisse seu coração bater mais forte. Ele vibrava com as letras que cantava e os sons que tocava. Ele acreditava tanto, que passava isso pra todas as pessoas que ouviam, gerando no mínimo uma reflexão por parte delas sobre o tema.
Tanta intensidade de viver, que sua vida encurtou. Se valeu á pena, só ele poderia ter dito com autoridade, porém do nosso ponto de vista ele foi um arraso, um marco histórico na cultura brasileira. Nada é perfeito. O que importa é que foi do jeito que foi.
Obrigado.
Dom
terça-feira, 20 de setembro de 2011
O mundo dos sonhos e a vida real
Pode acontecer de ás vezes quando acordamos, não sentirmos vontade de acordar de fato. Insistimos em dormir mais. Parece que o mundo dos sonhos fica mais atraente que o mundo real. Parece mais difícil respirar, sentimos mais frio, mais preguiça, a força de vontade outrora mais tão forte dentro do sonho, parece diminuir em menos de um terço.
Nos sonhos nós podemos tudo: voar, ter super-poderes, lutar excepcionalmente bem, enfrentar os mais diversos perigos. Na vida real já muda um pouco a coisa, há altos e baixos, coisas que não esperamos por mais que nos preparemos, reações que fogem da nossa força de vontade.
Não que não existam pesadelos, mas de certa forma, parece que já esperávamos por eles. Sentimento confuso. E acompanhado deles parece que vem um bom sonho pra aliviar as tensões.
Durante o sono geralmente relaxamos, precisamos relaxar, parar de pensar para entrar nessa "outra dimensão", enquanto que durante o dia, na tão importante vida real, devemos estar "sempre alertas". É uma vida tensa, cheia de responsabilidades, onde cobramos e somos cobrados. Pra quê tanto conflito?
Há uma cultura tribal, segundo o antropólogo James George Frazer, em que não se faz distinção entre sonho e realidade. É como se durante a noite a alma fosse levada para outra dimensão, onde ocorreriam outros atos, que de fato aconteceriam. Nos primeiros contatos com os ocidentais, houve uma má interpretação dos ditos selvagens. Pensava-se que eles mentiam muito, quando apenas narravam os acontecimentos que ocorriam durante o sono.
Tanto a vida como o sonho podem ser bons. A questão é: do que eles dependem para sê-los?
Desejo mais disposição para você.
Obrigado
Dom
Nos sonhos nós podemos tudo: voar, ter super-poderes, lutar excepcionalmente bem, enfrentar os mais diversos perigos. Na vida real já muda um pouco a coisa, há altos e baixos, coisas que não esperamos por mais que nos preparemos, reações que fogem da nossa força de vontade.
Não que não existam pesadelos, mas de certa forma, parece que já esperávamos por eles. Sentimento confuso. E acompanhado deles parece que vem um bom sonho pra aliviar as tensões.
Durante o sono geralmente relaxamos, precisamos relaxar, parar de pensar para entrar nessa "outra dimensão", enquanto que durante o dia, na tão importante vida real, devemos estar "sempre alertas". É uma vida tensa, cheia de responsabilidades, onde cobramos e somos cobrados. Pra quê tanto conflito?
Há uma cultura tribal, segundo o antropólogo James George Frazer, em que não se faz distinção entre sonho e realidade. É como se durante a noite a alma fosse levada para outra dimensão, onde ocorreriam outros atos, que de fato aconteceriam. Nos primeiros contatos com os ocidentais, houve uma má interpretação dos ditos selvagens. Pensava-se que eles mentiam muito, quando apenas narravam os acontecimentos que ocorriam durante o sono.
Tanto a vida como o sonho podem ser bons. A questão é: do que eles dependem para sê-los?
Desejo mais disposição para você.
Obrigado
Dom
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