Nice to meet you in the Dom´s Blog. Thank you for think.
Estamos vivendo um tempo em que há a necessidade da adaptação dos relacionamentos.
A falência do casamento, como conhecíamos, ja é ato consumado. O namoro também passa por abalos. Precisamos entender qual é a essência dos relacionamentos e o que realmente queremos com eles: se é amor, necessidade de carinho, se é posse, ou mera conveniência para aliviarnos da correria da busca por parceiros ocasionais.
Podemos observar inúmeros casais que rompem e reatam seus relacionamentos inúmeras vezes. Alguns casam, descasam e voltam a se casar novamente. Pode parecer engraçado, mas o que ocorre é muito sério, sendo que sempre ocorre mágoas e sofrimento por pelo menos uma das partes.
Provavelmente isso tem acontecido devido a falta de adaptação dos relacionamentos modernos, que não se encaixam mais aos padrões de nossos pais, porém muita gente ainda insiste em permanecer com esses ideais. Claro que não é fácil lidar com essa situação, já que fomos educados com uma moral que não funciona mais em nossos dias, sendo que é a única talvez que conheçamos.
Um dos pontos que devemos atualizar é o "estado civil" do cidadão. Muitos não se encaixam a nenhum dos estados civis nomeados: solteiro, casado ou divorciado. Aí fica constrangedor para o amaziado preencher um formulário em frente ao seu(sua) companheiro(a), assinalando a opção "solteiro".
É preciso que a sociedade discuta uma nova moral com relação aos realcionamentos. Sem dúvida eles são muito importantes para a sociedade e para o indivíduo, e não devem ser tratados com descaso por nossa parte.
Obrigado.
Dom
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Trabalho e Produção Intelectual
Obrigado pelo bom gosto e apreciação do Blog do Dom, aquele que percebe as entrelinhas.
Os antigos filósofos gregos ja diziam que o pensador deveria pensar e que o trabalho era para os escravos. As mulheres também tinham sua função: cuidar da casa e procriar.
Percebemos que muita coisa mudou em nossos tempos, mas ainda é certo que o pesquisador, pensador ou filósofo precisa de dedicação e tempo para que possa produzir bons trabalhos. Cada um hoje tem seu chamado "trabalho". Uns trabalham de forma braçal, outros mais com seus cérebros, e ainda outros com a combinação dos dois. Mas existe um preconceito por parte de alguns ignorantes que julgam não ser trabalho a ocupação de alguns, geralmente por não possuirem uma visão da sociedade como um todo. Somos muitos e precisamos de uma variedade de produtos e serviços, daí a necessidade de uma gama de profissionais de áreas de todos os tipos.
Ja dizia o cantor e compositor Ed Mota: "eu não nasci pra trabalho, eu não nasci pra sofrer..." O trabalho braçal para aquele que não tem preguiça de utilizar seus neurônios, é algo terrível, que além de ser difícil, ocupa-lhe o tempo precioso em que ele poderia estar produzindo arte, textos, conhecimento, evolução.
Deixemos o trabalho rentável e estressante para aquele que precisa acumular capital a todo custo, e o trabalho braçal e rotineiro para o preguiçoso mental. Não podemos desperdiçar dons que enriquecem nossa cultura e nos apontam caminhos alternativos de viver de forma feliz. As pressões por parte da família e amigos com aqueles que buscam o caminho da produção intelectual nos traz a paralisação ou declínio da boa música, bons livros, e até bons professores.
Permita que as pessoas vivam como querem viver, dê uma chance para o talento daquele que pode ser um grande influente de uma nova e boa tendência para os nossos tempos. Estamos cansados de uma modinha desqualificada e com baixíssimo conteúdo para nossa cabeça e de nossos filhos.
Precisamos de uma revolução cultural.
Obrigado.
Dom
Os antigos filósofos gregos ja diziam que o pensador deveria pensar e que o trabalho era para os escravos. As mulheres também tinham sua função: cuidar da casa e procriar.
Percebemos que muita coisa mudou em nossos tempos, mas ainda é certo que o pesquisador, pensador ou filósofo precisa de dedicação e tempo para que possa produzir bons trabalhos. Cada um hoje tem seu chamado "trabalho". Uns trabalham de forma braçal, outros mais com seus cérebros, e ainda outros com a combinação dos dois. Mas existe um preconceito por parte de alguns ignorantes que julgam não ser trabalho a ocupação de alguns, geralmente por não possuirem uma visão da sociedade como um todo. Somos muitos e precisamos de uma variedade de produtos e serviços, daí a necessidade de uma gama de profissionais de áreas de todos os tipos.
Ja dizia o cantor e compositor Ed Mota: "eu não nasci pra trabalho, eu não nasci pra sofrer..." O trabalho braçal para aquele que não tem preguiça de utilizar seus neurônios, é algo terrível, que além de ser difícil, ocupa-lhe o tempo precioso em que ele poderia estar produzindo arte, textos, conhecimento, evolução.
Deixemos o trabalho rentável e estressante para aquele que precisa acumular capital a todo custo, e o trabalho braçal e rotineiro para o preguiçoso mental. Não podemos desperdiçar dons que enriquecem nossa cultura e nos apontam caminhos alternativos de viver de forma feliz. As pressões por parte da família e amigos com aqueles que buscam o caminho da produção intelectual nos traz a paralisação ou declínio da boa música, bons livros, e até bons professores.
Permita que as pessoas vivam como querem viver, dê uma chance para o talento daquele que pode ser um grande influente de uma nova e boa tendência para os nossos tempos. Estamos cansados de uma modinha desqualificada e com baixíssimo conteúdo para nossa cabeça e de nossos filhos.
Precisamos de uma revolução cultural.
Obrigado.
Dom
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Em Fernando de Noronha
E a verdade vos libertará a todos os leitores do Blog do Dom.
Fernando de Noronha é um arquipélago a cerca de 500 Kilômetros de Recife em direção ao oceano. Em em meio ao oceano se encontra esse paraíso com 27 kilômetros de comprimento e cerca de 5 kilômetros de largura. Vivem na ilha cerca de 3 mil habitantes, um povoado. Por ser um berço marinho, onde tartarugas e outros animais se reproduzem, existe um grande controle de preservação do meio ambiente. Alguns dizem ser um Brasil que dá certo. O lixo reciclável volta todo para o continente, de onde também vem quase tudo que se consome na ilha. Uma embracação de comida, geralmente leva 3 dias de viagem do continente pra lá. Por isso os preços são elevados para tudo que se quer comprar. A água doce da ilha é da chuva, e a encanada é saloba, água marinha dessalinizada. A água encanada é limitada, então deve haver consciência no uso por parte de todos. A luz elétrica da ilha é produzida a partir de motores movidos a biodiesel, também racionada. Todas as casas possuem aquecimento solar de água.
Os turistas, que são os geradores de renda nessa economia que depende totalmente deles, passam em geral de 3 a 5 dias no arquipélago. Existem inúmeros pacotes de passeios, mergulhos, trilhas, e outras formas de desfrutar aquela natureza quase intocada. Atualmente grande parte dos visitantes possuem grande poder aquisitivo, e gastam com todo tipo de coisa, algumas bizarras, como alugar um buggy e andar de um lado para o outro da menor BR do Brasil, a BR363 com seus 7 kilômetros de distância.
Existem por outro lado os nativos e moradores da ilha que geralmente trabalham em alguma coisa ligada ao turismo ou para atendimento do turista. Quem não é da ilha e quer se passar por nativo eles chamam de "Rauli". A maioria dos nativos tem orgulho de o ser, e muitos fazem questão de constituir família e ficar por ali, saindo a passeio poucas vezes por ano ou sem sair da ilha. Eles são nordestinos humildes, que gostam da vida simples cercada por uma natureza abundante e pura. Gostam de surfar, mergulhar, dançar forró, reggae e até mesmo brega. O reggae noronhense, geralmente no estilo de Bob Marley e outros reggaes raíz é muito bom, e conta com autorias próprias. É frequente a festa e possui muito adeptos.
Fernando de Noronha teve fases que vieram desde a condição de presídio passando por centro de pesquisa e agora pólo turístico. É um lugar onde os grandes tubarões não atacam seres-humanos, pelo menos até onde se sabe. Lá pode-se ver tartarugas marinhas, grandes arraias, moréias, polvos e outra infinidade de animais e plantas marinhas. Em seus restaurantes existem de tudo, o tubarão também é servido das mais variáveis formas.
Ouvi falar da "Neoronha". Neorose provocada pela limitação da ilha, que geralmente aparece 3 meses depois que o indivíduo está na ilha consecutivamente. Alguns acostumam e ficam relaxados nessa condição por anos a fio, outros vão regularmente ao continente matar a saudade dos congestionamentos dentre outros males da chamada civilização.
Quem andou em suas estradas, picadas e trilhas seguras, se apaixonou. E não deixará de voltar a esse ambiente recheado de paz e tranquilidade.
Obrigado.
Dom
Fernando de Noronha é um arquipélago a cerca de 500 Kilômetros de Recife em direção ao oceano. Em em meio ao oceano se encontra esse paraíso com 27 kilômetros de comprimento e cerca de 5 kilômetros de largura. Vivem na ilha cerca de 3 mil habitantes, um povoado. Por ser um berço marinho, onde tartarugas e outros animais se reproduzem, existe um grande controle de preservação do meio ambiente. Alguns dizem ser um Brasil que dá certo. O lixo reciclável volta todo para o continente, de onde também vem quase tudo que se consome na ilha. Uma embracação de comida, geralmente leva 3 dias de viagem do continente pra lá. Por isso os preços são elevados para tudo que se quer comprar. A água doce da ilha é da chuva, e a encanada é saloba, água marinha dessalinizada. A água encanada é limitada, então deve haver consciência no uso por parte de todos. A luz elétrica da ilha é produzida a partir de motores movidos a biodiesel, também racionada. Todas as casas possuem aquecimento solar de água.
Os turistas, que são os geradores de renda nessa economia que depende totalmente deles, passam em geral de 3 a 5 dias no arquipélago. Existem inúmeros pacotes de passeios, mergulhos, trilhas, e outras formas de desfrutar aquela natureza quase intocada. Atualmente grande parte dos visitantes possuem grande poder aquisitivo, e gastam com todo tipo de coisa, algumas bizarras, como alugar um buggy e andar de um lado para o outro da menor BR do Brasil, a BR363 com seus 7 kilômetros de distância.
Existem por outro lado os nativos e moradores da ilha que geralmente trabalham em alguma coisa ligada ao turismo ou para atendimento do turista. Quem não é da ilha e quer se passar por nativo eles chamam de "Rauli". A maioria dos nativos tem orgulho de o ser, e muitos fazem questão de constituir família e ficar por ali, saindo a passeio poucas vezes por ano ou sem sair da ilha. Eles são nordestinos humildes, que gostam da vida simples cercada por uma natureza abundante e pura. Gostam de surfar, mergulhar, dançar forró, reggae e até mesmo brega. O reggae noronhense, geralmente no estilo de Bob Marley e outros reggaes raíz é muito bom, e conta com autorias próprias. É frequente a festa e possui muito adeptos.
Fernando de Noronha teve fases que vieram desde a condição de presídio passando por centro de pesquisa e agora pólo turístico. É um lugar onde os grandes tubarões não atacam seres-humanos, pelo menos até onde se sabe. Lá pode-se ver tartarugas marinhas, grandes arraias, moréias, polvos e outra infinidade de animais e plantas marinhas. Em seus restaurantes existem de tudo, o tubarão também é servido das mais variáveis formas.
Ouvi falar da "Neoronha". Neorose provocada pela limitação da ilha, que geralmente aparece 3 meses depois que o indivíduo está na ilha consecutivamente. Alguns acostumam e ficam relaxados nessa condição por anos a fio, outros vão regularmente ao continente matar a saudade dos congestionamentos dentre outros males da chamada civilização.
Quem andou em suas estradas, picadas e trilhas seguras, se apaixonou. E não deixará de voltar a esse ambiente recheado de paz e tranquilidade.
Obrigado.
Dom
Assinar:
Postagens (Atom)