Nascida no interior de Goiás, Magali foi criada sem
frescura. Irmã de 4 rapazes, todos mais velhos que ela, teve que aprender a se
defender desde nova. Seus irmãos eram prevalecidos com ela e eram comuns as
brigas dentro de casa. A pequena também aprendeu a gostar de uma boa confusão.
Anos passaram e Magali se formou na faculdade, arranjou
emprego e numa cidade diferente passou a viver sua vida adulta. Ela gostava de
academia, de esportes e da vida saudável. Conheceu Jorge numa festa, começaram
a sair, a se envolverem, passearam pelas praias de Florianópolis, comeram
camarão, ostra, fumaram gudan e aproveitaram dias incríveis na ilha.
Muito curiosa pela praia da Galheta, Magali pede para Jorge
acompanhá-la até lá. Jorge fica admirado com a proposta de ir para a praia de
nudismo, mas aceita o desafio. No dia certo, eles acordam cedo com a certeza de
banharem-se nus. Sai do Campeche rumo à Lagoa, no caminho quase esbarram num
hippie que andava de bike.
Chegando na Galheta, tiram mais do que depressa suas roupas.
Caminham pelas areias, tomam banhos de liberdade. Era o dia de realizar um
sonho. Porém ao caminhar eles percebem que estão sendo seguidos por um homem de
seus cinqüenta e cinco anos, um coroa quase idoso que parecia estar curioso ou
queria mesmo era ser voyeur.
Em um determinado momento eles seguem para o mato para ter
um momento de privacidade. Nada de sexo ou algo parecido, somente privacidade
pra conversar e ficar tranqüilos. Mas quando Magali percebeu que o coroa estava
seguindo eles para a mata, ela não se agüentou e gritou com ele:
-Que você quer seu coroa safado? Sai fora!
O cara saiu, mas em poucos minutos não resistiu e voltou;
foi quando Magali surtou, levantou e correu atrás do tarado. O coroa não sabia
se aquilo era verdade, aquele mulherão correndo atrás dele. Será que ele iria
apanhar? Não pagou para ver. Assim saíram os dois em disparada pela praia.
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