quinta-feira, 6 de março de 2014

Mais amor por favor


Não precisamos de ditadura do proletariado. Precisamos é de amor. Amar muito mais o próximo. Agir com amor, com sentimento e consciência coletiva.

Quando se gosta de alguém é que podemos respeitá-lo de verdade, sermos justos com ele, ofertarmos o bem e não o mal. A ética não sustenta uma boa convivência, o respeito só atura, o que também pode explodir num atrito ao ultrapassar os limites da paciência.

Coletividade é uma palavra que precisa ser melhor debatida, estudada. As pessoas que querem viver em coletivo, principalmente em cidades, devem pôr em prática essa consciência diariamente.

Devemos deixar de lado o egoísmo, diminuir as desigualdades sociais. Criar uma consciência mais amorosa, mais livre, menos controlada, menos governada, nada manipulada. Chega de favoritismos ligados ao benefício próprio sem visar o bem comum, o bem da humanidade.

Sou a favor de uma ultrademocracia, onde todos possam ter voz, onde as pessoas conheçam seus representantes/líderes e confiem neles, que se sintam representados de verdade. As pessoas comuns também devem participar da política e economia da sociedade. Deveria haver um representante por rua pelo menos, que nos representasse na Associação dos Moradores do bairro e o líder deste nos representasse na Assembleia Municipal. Sem truques, tudo à vista, tudo fiscalizado pela população.

A autogestão deve ser utilizada em todas as instituições que devem existir se somente forem indispensáveis. Quanto menos institucionalizada a sociedade, melhor. Tudo deve ser humanizado, tudo na sociedade deve ser o reflexo do povo, da maioria, sem pudores, sem censura.

A verdade é que somos resultado de uma sucessão de costumes e crenças, um legado de mortos que ainda estão vivos em nosso cotidiano. E é tão difícil quebrar essa barreira, esse código moral que nos foi imposto, que nos foi ensinados por nossos amados pais. Será que sobrevivemos sem essa moral? E se o belo deixar de ser belo e o gostoso deixar de ser gostoso? Será isso possível?

Nessa quebra de paradigmas, nessa revolução cultural o que não faltam são os questionamentos, as dúvidas, as críticas. Afinal, será que vamos enlouquecer? Será que iremos aguentar a pressão social, o isolamento?

Existe uma certeza. Não estamos sós nesse pensamento, nessa contestação. Sempre haverá pessoas boas que lutam pelo bem comum, pela felicidade geral, pelo amor. E é por isso que a luta não pode parar e a chama da esperança deve brilhar mais forte. Unindo forças chegaremos lá.

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