A maioria das pessoas vive numa correria sem fim atrás de dinheiro. Dinheiro pra manter sua vida urbana. Vivem na cidade pra ganhar dinheiro. E assim fecha-se o ciclo da "loucura desse mundo".
Os prazeres urbanos vêm acompanhados de muitos desprazeres e ciladas psicológicas. Na cidade somos sempre muito dependentes uns dos outros e principalmente dos capitalistas donos dos meios de produção e do governo arbitrário. Isso confunde a mente das pessoas, faz elas ocuparem a mente com preocupações tolas.
Quando presenciamos ou meditamos sobre os desastres (ou transformações, depende do ponto de vista) da natureza, percebemos que esse apego ao materialismo, ao urbanismo, ao trabalho, à cidade natal, e até mesmo à família é bobagem, é muito pequeno perto da realidade da vida.
O desapego à essas coisas é algo muito bom, porque você não tem com o que se preocupar. Você é livre pra ir e vir, dizer o que quiser, morar e viver onde e do jeito que quiser. Isso não quer dizer que você não deva correr atrás de seu sustento honestamente, todavia isso não deve ser realizado de forma pesada, em que você se negue, e que haja apego demais, fazendo-o pensar que a vida é somente essa correria maluca, esquecendo da verdadeira essência da felicidade. Tanto sofrimento quando "perde-se" algo!
As coisas vêm e vão, elas passam por nossa vida, não somos donos de nada nem de ninguém.
Aposte no desapego, sinta mais a vida, se comunique com os animais, com as plantas, ouça o que eles querem lhe dizer, lhe mostrar. Exercite seus instintos, seus sentidos. Aproveite ao máximo boas companias, bons momentos. Aprecie a simplicidade e reprove a ganância, a cobiça, a inveja. Seja feliz consigo mesmo, não dependa de nada nem de ninguém para isso.
Nós temos uma capacidade enorme de dirigir as coisas em nossa vida, de direcionar energias. Não leve tão a sério a lógica, os prognósticos, as avaliações. Nós temos a nossa verdade, e ela é a mais importante. Sinta ela, aposte nela.
Nascemos pelados e morremos sem carregar nada.
Pense nisso.
Obrigado.
Dom
terça-feira, 22 de março de 2011
Saúde x Dinheiro
Quando se trata de saúde, todos dizem se tratar de uma prioridade na vida. Afinal, estamos presos à esse corpo feito de carne e osso, e precisamos que ele nos carregue pra onde quer que nossos sonhos estejam. Que adianta termos todo o dinheiro do mundo se não temos saúde para desfrutar?
Ja sabemos que o Estado tem tratado com descaso a saúde pública, e que nossos hospitais estão sucateados e nojentos. Entretanto, existem muitos profissionais da saúde bons aqui no Brasil. Profissionais estes que muitas vezes cursaram suas faculdades pensando em ganhar dinheiro, não em salvar vidas e ajudar pessoas.
Se o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue prover o básico no quesito saúde, foram criados planos de saúde privados como "substitutos" para isso. Mesmo assim, muitos médicos não se satisfazem com o pagamento que os planos privados lhes dão por seus serviços e de uma forma ou outra, querem lhe surrupiar "uns trocados" a mais de seus pacientes.
A saúde é vista como mercadoria por esses "profissionais". Isso é intolerável, é obsceno! Não que esses trabalhadores não mereçam salários justos, uma vida digna, mas que justiça seja feita. Precisamos fiscalizar e punir pessoas que abusam de suas funções para manipular e pressionar pessoas em situações de sensibilidade.
Esses covardes da área da saúde devem repensar suas atitudes, meditar mais sobre o que é a ética, bom-senso, justiça e amor.
Lembre-se: tudo o que vai, volta.
Obrigado.
Dom
Ja sabemos que o Estado tem tratado com descaso a saúde pública, e que nossos hospitais estão sucateados e nojentos. Entretanto, existem muitos profissionais da saúde bons aqui no Brasil. Profissionais estes que muitas vezes cursaram suas faculdades pensando em ganhar dinheiro, não em salvar vidas e ajudar pessoas.
Se o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue prover o básico no quesito saúde, foram criados planos de saúde privados como "substitutos" para isso. Mesmo assim, muitos médicos não se satisfazem com o pagamento que os planos privados lhes dão por seus serviços e de uma forma ou outra, querem lhe surrupiar "uns trocados" a mais de seus pacientes.
A saúde é vista como mercadoria por esses "profissionais". Isso é intolerável, é obsceno! Não que esses trabalhadores não mereçam salários justos, uma vida digna, mas que justiça seja feita. Precisamos fiscalizar e punir pessoas que abusam de suas funções para manipular e pressionar pessoas em situações de sensibilidade.
Esses covardes da área da saúde devem repensar suas atitudes, meditar mais sobre o que é a ética, bom-senso, justiça e amor.
Lembre-se: tudo o que vai, volta.
Obrigado.
Dom
domingo, 13 de março de 2011
Sobre a falsidade em Campo Grande
Nos últimos anos podemos sentir uma sensação muito forte de falsidade que tem imperado sobre as pessoas na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. É como uma pressão da própria sociedade para que as pessoas se comportem de forma semelhante, e até se vistam de forma parecida. Algo que se torna ridículo para quem vê de fora.
Sabemos que uma cidade como Campo Grande não é composta somente de nativos dessa região, que muitos vêm tentar a vida por aqui, pensando muitas vezes em ganhar dinheiro ou constituir família, por ser uma cidade do interior do Brasil e de certo modo pacata.
As pessoas que vêm pra cá para ganhar dinheiro, deixam sua cidade natal ou onde quer que estivessem vivendo, para agir de forma mediana, sem muito esforço, e mesmo assim ter vantagem sobre os nativos, que são em sua maioria preguiçosos, irresponsáveis e relaxados com seu trabalho.
É certo que os habitantes são diferentes, tanto em essência, como fisicamente. Portanto seria comum encontrarmos pessoas vestindo, usando, ouvindo coisas diferentes, se comportando diferentemente e frequentando lugares diferentes. Mas não é bem assim.
Essa pressão social é imposta geralmente pelos donos de meios de produção, em outras palavras, pela alta classe. São eles que dão emprego, que espalham fofocas que comprometem de fato a vida das pessoas. Existe um modelo de comportamento pré-estabelecido que "exterioriza uma pessoa de boa índole". Algo que os sábios logo percebem ser um absurdo.
Porém existe um espírito de cooperação por parte da população, mesmo alguns sendo conscientes dessa palhaçada. É bem possível que isso ou seja fruto da ignorância ou medo da rejeição pela sociedade local.
Enfim, você pode fazer coisas de louco, abusar das drogas, ser uma depravada, até mesmo ser um criminoso, mas se você pôr sua "máscara de modelo campo-grandense" para desfilar em público, estará tudo bem e vc será abraçado "carinhosamente" pela fraternidade da falsa alta sociedade. Um abraço que nunca saberemos ser verdadeiro ou não.
Obrigado.
Dom
Sabemos que uma cidade como Campo Grande não é composta somente de nativos dessa região, que muitos vêm tentar a vida por aqui, pensando muitas vezes em ganhar dinheiro ou constituir família, por ser uma cidade do interior do Brasil e de certo modo pacata.
As pessoas que vêm pra cá para ganhar dinheiro, deixam sua cidade natal ou onde quer que estivessem vivendo, para agir de forma mediana, sem muito esforço, e mesmo assim ter vantagem sobre os nativos, que são em sua maioria preguiçosos, irresponsáveis e relaxados com seu trabalho.
É certo que os habitantes são diferentes, tanto em essência, como fisicamente. Portanto seria comum encontrarmos pessoas vestindo, usando, ouvindo coisas diferentes, se comportando diferentemente e frequentando lugares diferentes. Mas não é bem assim.
Essa pressão social é imposta geralmente pelos donos de meios de produção, em outras palavras, pela alta classe. São eles que dão emprego, que espalham fofocas que comprometem de fato a vida das pessoas. Existe um modelo de comportamento pré-estabelecido que "exterioriza uma pessoa de boa índole". Algo que os sábios logo percebem ser um absurdo.
Porém existe um espírito de cooperação por parte da população, mesmo alguns sendo conscientes dessa palhaçada. É bem possível que isso ou seja fruto da ignorância ou medo da rejeição pela sociedade local.
Enfim, você pode fazer coisas de louco, abusar das drogas, ser uma depravada, até mesmo ser um criminoso, mas se você pôr sua "máscara de modelo campo-grandense" para desfilar em público, estará tudo bem e vc será abraçado "carinhosamente" pela fraternidade da falsa alta sociedade. Um abraço que nunca saberemos ser verdadeiro ou não.
Obrigado.
Dom
Viagem a Trindade-RJ
Passei alguns dias em Trindade, praia de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, final de 2010.
Belas praias que a circundavam, geralmente pouco visitadas, o que ajuda a preservá-las. Água limpa, com grande variedade de vida marinha. Trindade é cercada de altos morros e montanhas onde se localiza uma reserva ambiental, onde não se pode arrancar mais nenhuma árvore sem autorização da polícia ambiental. Existe um morro bem íngreme por onde passam pessoas e carros para chegar até lá, e pela dificuldade que é subir por ele chama-se "deus me livre".
Trindade é um lugarejo pequeno, onde não havia banco, nem loteria, e somente um mercadinho. Está localizado à 17 kilômetros de Paraty. Foi fundado por pescadores nativos (estes dizem ser descendentes de piratas), e muitos hippies que aí chegaram por volta do final dos anos 1960. Era um refúgio à vida moderna, não havia nem luz, nem telefone por lá naquela época. A simplicidade imperava por lá. E assim se criou toda uma cultura local.
Aos poucos foram chegando também alguns burgueses e capitalistas, que como praga, estão sempre presentes. Mas ainda resistem ali muitos hippies com seus trabalhos manuais e pequenos sítios onde plantam, colhem, e constroem. Muitos deles construiram sua própria casa, cada um com sua técnica de construção. Algumas casas de madeira, outras de pau-a-pique, outras de alvenaria. Modelos diferentes e exóticos. Construindo aos poucos sem pressa, com o dinheiro que ganham.
Em meio à natureza pude encontrar muita mata bonita, com animais e cachoeiras à beira-mar. è muito fácil encontrar nascentes por mata adentro, mesmo perto da praia. Região de clima agradável, húmido e de mata atlântica. Ali perto, à menos de 100 kilômetros se encontram as usinas nucleares de Angra.
A diversão diária, além de banhar-se no mar, era de fazer trilhas na mata, banhar-se nas cachoeiras e escorregar em pedras que formavam escorregadores naturais. Comemos comidas típicas locais, geralmente pescados por nossos amigos pescadores locais.
Conheci também um lugarejo que fica entre Trindade e Paraty chamado "Corisco", onde ficamos mais alguns dias, aproveitando cachoeiras, desbravando matas com um índio e um sueco,e fazendo chapate.
É muito agradável poder desfrutar de uma vida junto a natureza e sentir a divindade de uma forma natural, acompanhado de amigos que vivem de forma alternativa (na verdade o que seria o normal para o homem)
Belas praias que a circundavam, geralmente pouco visitadas, o que ajuda a preservá-las. Água limpa, com grande variedade de vida marinha. Trindade é cercada de altos morros e montanhas onde se localiza uma reserva ambiental, onde não se pode arrancar mais nenhuma árvore sem autorização da polícia ambiental. Existe um morro bem íngreme por onde passam pessoas e carros para chegar até lá, e pela dificuldade que é subir por ele chama-se "deus me livre".
Trindade é um lugarejo pequeno, onde não havia banco, nem loteria, e somente um mercadinho. Está localizado à 17 kilômetros de Paraty. Foi fundado por pescadores nativos (estes dizem ser descendentes de piratas), e muitos hippies que aí chegaram por volta do final dos anos 1960. Era um refúgio à vida moderna, não havia nem luz, nem telefone por lá naquela época. A simplicidade imperava por lá. E assim se criou toda uma cultura local.
Aos poucos foram chegando também alguns burgueses e capitalistas, que como praga, estão sempre presentes. Mas ainda resistem ali muitos hippies com seus trabalhos manuais e pequenos sítios onde plantam, colhem, e constroem. Muitos deles construiram sua própria casa, cada um com sua técnica de construção. Algumas casas de madeira, outras de pau-a-pique, outras de alvenaria. Modelos diferentes e exóticos. Construindo aos poucos sem pressa, com o dinheiro que ganham.
Em meio à natureza pude encontrar muita mata bonita, com animais e cachoeiras à beira-mar. è muito fácil encontrar nascentes por mata adentro, mesmo perto da praia. Região de clima agradável, húmido e de mata atlântica. Ali perto, à menos de 100 kilômetros se encontram as usinas nucleares de Angra.
A diversão diária, além de banhar-se no mar, era de fazer trilhas na mata, banhar-se nas cachoeiras e escorregar em pedras que formavam escorregadores naturais. Comemos comidas típicas locais, geralmente pescados por nossos amigos pescadores locais.
Conheci também um lugarejo que fica entre Trindade e Paraty chamado "Corisco", onde ficamos mais alguns dias, aproveitando cachoeiras, desbravando matas com um índio e um sueco,e fazendo chapate.
É muito agradável poder desfrutar de uma vida junto a natureza e sentir a divindade de uma forma natural, acompanhado de amigos que vivem de forma alternativa (na verdade o que seria o normal para o homem)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Dias em Jurerê Internacional
Quando se ouve falar em Jurerê Internacional, famosa praia de Florianópolis, logo vêm à mente corpos esculturais, peitos siliconados, rostos belos, mansões, carros importados, uma praia organizada e com muito luxo. Porém existe um submundo por detrás dessa imagem que parece muito bela à primeira vista; um submundo onde o dinheiro parece comprar tudo que os rodeia.
O que o dinheiro pode comprar? Belos carros cheios de tecnologia e design arrojado, mansões enormes e sem muros, desenhadas por arquitetos renomados internacionalmente, iates e veleiros luxuosos, champanhas e vinhos caríssimos, roupas e toda ostentação de riqueza possíveis. E se pudesse comprar pessoas? Mulheres lindas, educadas, homens corteses e simpáticos, policiais, delegados, fiscais e porque não a própria lei?
Podemos observar que é mais ou menos isso que acontece dentro do Jurerê Internacional. Não que seja somente lá que isso ocorra. Muitos lugares e em muitos países possuem milionários sem escrúpulos que pensam ser maiores e melhores que seus próximos.
No Jurerê Internacional os ricos usam drogas de todos os tipos, usam e abusam da prostituição, dentre outras coisas que pareceriam horríveis se fossem na pele de pessoas menos abastadas. Mas quando é com eles, não. É glamour.
É ridículo ver como as pessoas "comuns" se impressionam tanto com a ostentação de riqueza e poder que ficam cegas à desigualdade gritante que ocorre em frente aos seus olhos. Como aceitam de bom grado e participam dessa festa onde elas não passam de figurantes naquele teatro macabro. Levam suas filhas para "concorrerem" ou apenas compartilharem os mesmos ambientes de putas de luxo, e com sorriso no rosto.
A imagem vendida pela mídia entregue ao capitalismo é esculpida na mente de pessoas que não conseguem raciocinar o quanto é nojento ser cúmplice desse comportamento sem coração, que usa as pessoas ao seu bel-prazer, sem se importar com seus sentimentos.
As leis ou são para todos ou não são para ninguém.
Não existe espaço para falsa moralidade na mente de pessoas evoluídas.
Obrigado.
Dom
O que o dinheiro pode comprar? Belos carros cheios de tecnologia e design arrojado, mansões enormes e sem muros, desenhadas por arquitetos renomados internacionalmente, iates e veleiros luxuosos, champanhas e vinhos caríssimos, roupas e toda ostentação de riqueza possíveis. E se pudesse comprar pessoas? Mulheres lindas, educadas, homens corteses e simpáticos, policiais, delegados, fiscais e porque não a própria lei?
Podemos observar que é mais ou menos isso que acontece dentro do Jurerê Internacional. Não que seja somente lá que isso ocorra. Muitos lugares e em muitos países possuem milionários sem escrúpulos que pensam ser maiores e melhores que seus próximos.
No Jurerê Internacional os ricos usam drogas de todos os tipos, usam e abusam da prostituição, dentre outras coisas que pareceriam horríveis se fossem na pele de pessoas menos abastadas. Mas quando é com eles, não. É glamour.
É ridículo ver como as pessoas "comuns" se impressionam tanto com a ostentação de riqueza e poder que ficam cegas à desigualdade gritante que ocorre em frente aos seus olhos. Como aceitam de bom grado e participam dessa festa onde elas não passam de figurantes naquele teatro macabro. Levam suas filhas para "concorrerem" ou apenas compartilharem os mesmos ambientes de putas de luxo, e com sorriso no rosto.
A imagem vendida pela mídia entregue ao capitalismo é esculpida na mente de pessoas que não conseguem raciocinar o quanto é nojento ser cúmplice desse comportamento sem coração, que usa as pessoas ao seu bel-prazer, sem se importar com seus sentimentos.
As leis ou são para todos ou não são para ninguém.
Não existe espaço para falsa moralidade na mente de pessoas evoluídas.
Obrigado.
Dom
quarta-feira, 2 de março de 2011
Viagem a São Tomé das Letras-MG
Em uma de minhas viagens malucas sem destino certo, apenas com prazo para terminar e limite financeiro, me encontrei com RG no interior de SP e partimos para o desconhecido, quando decidimos seguir rumo ao sul de Minas Gerais. Ja tínhamos ouvido falar da concentração de pessoas alternativas na região, que foi povoada por ufólogos, hippies e homens do campo em geral. O cantor Ventania, que tinha aparecido em mídias poderosas, vinha fazendo "propaganda" da região em suas canções. Pude apreciar um de seus shows em Campo Grande.
Primeiro conhecemos a cidade de Varginha, que se encontra próximo, e que vivenciou histórias misteriosas sobre extra-terrestres poucos anos atrás. Depois passamos por Três Corações, cidade onde nasceu Pelé. De Três Corações fomos para São Tomé das Letras, por uma estradinha simples e estreita, cheia de curvas acentuadas e que apenas levava à São Tomé. Quando entramos nessa estrada, no início da noite, ja sentimos uma energia diferente, não sei explicar direito como era, mas que havia "algo poderoso" por ali. No momento haviam trovões no alto da cidade que se localiza em cima de uma grande pedra branca. Não chovia onde estávamos, as nuvens encobriam a cidade que se encontrava no alto. Um ar misterioso pairava no ar.
Eu e RG íamos conversando sobre isso no caminho. Chegamos lá e a cidade era pequena, havia 6 mil habitantes morando lá. Não havia banco na cidade, somente loteria. As ruas eram de pedra, em algumas ruelas o chão era a própria pedra que ficava abaixo da cidade. Havia muitas casas feitas daquela pedra, que chamavam de pedra-de-são-tomé. Uma arquitetura diferente. Subidas íngremes que levavam ao topo da montanha, onde havia um mirante para os vales que rodeavam a cidade. Dormimos numa pousada um tanto diferente, com desenhos de magos e bruxas. Os quartos se encontravam ao fundo de uma casa. O dono era um tipo esquisito, que pouco saía de casa. As nuvens passavam pela cidade, formando uma forte neblina pelas ruas. Um ambiente sinistro diriam muitos.
No outro dia andamos pela cidade, fizemos compras, e depois fomos pra Três Corações, arrumar o carro, trocar de pneu e por gasolina. Voltamos e no caminho vínhamos conversando sobre cogumelos, quando derrepente encontramos um rasta caminhando pela estrada rumo a São Tomé, quando decidimos dar carona. Era nada mais nada menos que o Elsom, conhecido como Elsão, baterista do Ventania. E adivinha o que ele tinha colhido pelo caminho?
Ele nos apresentou várias pessoas dentre eles: Spaga e Flávio. Com quem depois moramos por alguns dias, alugando uma casa ao fundo da deles. Todos eram artesãos.
Eles nos apresentaram pessoas distintas, lugares bacanas, como cachoeiras, rios, sítios. Ficamos alguns dias no sítio do Spaga, onde havia uma bela casa ao modelo hippie, sem luz, mas bem estruturada.
Elsão se tornou um grande amigo, e nos contou várias histórias sobre o local, sobre as pessoas, sobre a realidade não comum. Pude ouvir bandas locais, conhecer bruxas e fadas.
90% dos habitantes dessa cidade eram "loucos". Até mesmo quem ja não era mais, havia um dia sido. Essa vida de loucura começava muito cedo na vida de seus habitantes, simples e muito simpáticos.
Comprei artigos e roupas típicas, experimentei comidas suculentas mineiras que não decepcionaram minhas expectativas.
Enfim, foram 20 dias de experiências muito importantes naquele momento de transição na minha vida.
Recomendo como destino brasileiro obrigatório para as pessoas alternativas.
Termino com uma frase de uma música da banda "Derivados da Natureza" e que exprime minha impressão: Vêm ver... como tá bonito em São Tomé!! Vêm vêe!!...
Primeiro conhecemos a cidade de Varginha, que se encontra próximo, e que vivenciou histórias misteriosas sobre extra-terrestres poucos anos atrás. Depois passamos por Três Corações, cidade onde nasceu Pelé. De Três Corações fomos para São Tomé das Letras, por uma estradinha simples e estreita, cheia de curvas acentuadas e que apenas levava à São Tomé. Quando entramos nessa estrada, no início da noite, ja sentimos uma energia diferente, não sei explicar direito como era, mas que havia "algo poderoso" por ali. No momento haviam trovões no alto da cidade que se localiza em cima de uma grande pedra branca. Não chovia onde estávamos, as nuvens encobriam a cidade que se encontrava no alto. Um ar misterioso pairava no ar.
Eu e RG íamos conversando sobre isso no caminho. Chegamos lá e a cidade era pequena, havia 6 mil habitantes morando lá. Não havia banco na cidade, somente loteria. As ruas eram de pedra, em algumas ruelas o chão era a própria pedra que ficava abaixo da cidade. Havia muitas casas feitas daquela pedra, que chamavam de pedra-de-são-tomé. Uma arquitetura diferente. Subidas íngremes que levavam ao topo da montanha, onde havia um mirante para os vales que rodeavam a cidade. Dormimos numa pousada um tanto diferente, com desenhos de magos e bruxas. Os quartos se encontravam ao fundo de uma casa. O dono era um tipo esquisito, que pouco saía de casa. As nuvens passavam pela cidade, formando uma forte neblina pelas ruas. Um ambiente sinistro diriam muitos.
No outro dia andamos pela cidade, fizemos compras, e depois fomos pra Três Corações, arrumar o carro, trocar de pneu e por gasolina. Voltamos e no caminho vínhamos conversando sobre cogumelos, quando derrepente encontramos um rasta caminhando pela estrada rumo a São Tomé, quando decidimos dar carona. Era nada mais nada menos que o Elsom, conhecido como Elsão, baterista do Ventania. E adivinha o que ele tinha colhido pelo caminho?
Ele nos apresentou várias pessoas dentre eles: Spaga e Flávio. Com quem depois moramos por alguns dias, alugando uma casa ao fundo da deles. Todos eram artesãos.
Eles nos apresentaram pessoas distintas, lugares bacanas, como cachoeiras, rios, sítios. Ficamos alguns dias no sítio do Spaga, onde havia uma bela casa ao modelo hippie, sem luz, mas bem estruturada.
Elsão se tornou um grande amigo, e nos contou várias histórias sobre o local, sobre as pessoas, sobre a realidade não comum. Pude ouvir bandas locais, conhecer bruxas e fadas.
90% dos habitantes dessa cidade eram "loucos". Até mesmo quem ja não era mais, havia um dia sido. Essa vida de loucura começava muito cedo na vida de seus habitantes, simples e muito simpáticos.
Comprei artigos e roupas típicas, experimentei comidas suculentas mineiras que não decepcionaram minhas expectativas.
Enfim, foram 20 dias de experiências muito importantes naquele momento de transição na minha vida.
Recomendo como destino brasileiro obrigatório para as pessoas alternativas.
Termino com uma frase de uma música da banda "Derivados da Natureza" e que exprime minha impressão: Vêm ver... como tá bonito em São Tomé!! Vêm vêe!!...
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