sábado, 28 de setembro de 2013

As transformações econômicas e políticas do mundo na segunda metade do século XX

Após a explosão das duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos encerrava a Segunda Guerra Mundial e já deixava claro que discordava da ideologia e da organização econômica da sua antiga aliada União Soviética. Quando a Segunda Guerra acabou, já se deu início a Guerra Fria dos aliados capitalistas contra os aliados comunistas.

Por volta de quarenta anos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas disputou com os Estados Unidos a hegemonia política e econômica mundial. As duas potências divulgavam através dos meios de comunicação a superioridade que tinham e manipulavam a população ao seu favor, dizendo que o inimigo era mal, que era explorador e dominador.

Nessa Guerra fria, os inimigos nunca chegaram a um conflito direto, mas participaram indiretamente de todos os conflitos desse período. Conflitos na Ásia e na África. Podemos citar como exemplo o conflito entre as coréias, sendo a Coréia do Norte influenciada pela ideologia Soviética e a Coreia do Sul sendo influenciada pela ideologia capitalista Norte-Americana. As coréias vivem um estranhamento até a atualidade. O Vietnã também é um exemplo em que as duas potências influenciaram a disputa política interna. Os Estados Unidos intervieram quando os Vietcongs (guerrilheiros com ideal socialista) estavam adquirindo vantagem na disputa interna.

Nas América houve a Revolução Cubana de 1959, onde Fidel Castro e Ernesto Che Guevara lideram a instalação de um governo socialista bem pertinho dos Estados Unidos. Em 1962, os soviéticos chegaram a instalar bases de lançamento de mísseis em Cuba, o que quase levou o mundo a uma Terceira Guerra Mundial.

Com a presença comunista na América Latina, os Estados Unidos reforçam sua política de ajuda financeira aos países pobres do continente e passam a apoiar movimentos golpistas militares que se espalham na região na década de 60. No Brasil houve uma conspiração de militares brasileiros com a embaixada norte-americana, que culminou no golpe de estado do dia 31 de março de 1964, que teve apoio de setores conservadores da sociedade brasileira. Essa ditadura militar durou de 1964 a 1985, onde houve perseguição ao opositores do regime.

Nesse afã de disputar com os países capitalistas (corrida armamentista e espacial), a União Soviética foi estagnando e posteriormente entrou em decadência econômica. Por terem muita gente ganhando bons salários para produzir pouco, juntamente com técnicas atrasadas de produção, a decadência chegou a tal ponto que a produção interna não era suficiente para suprir as necessidades básicas da população. Em 1991 a União Soviética deixa de existir, e a Guerra Fria chega ao fim.

Na década de 90 o mundo já vivia a realidade neoliberal. Quase todos os países colocaram em prática as políticas de privatização de empresas estatais, e diminuição de gastos com programas sociais como a previdência social, a educação e a saúde pública. Houve aumento de falências, de desemprego, de pobreza e de violência.

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