A Primeira Grande Guerra Mundial tinha passado e deixado 9 milhões de mortos e mais de 20 milhões de feridos, a Alemanha e a Itália foram os países mais devastados pela guerra. Esses países estavam ressentidos com os resultados da guerra. A Itália se sentia traída pela França e Inglaterra, pois eles não haviam cumprido a promessa de cessão de territórios, feita durante o conflito. Houve a Conferência de Versalhes onde estipularam um tratado que exigia que a Alemanha e seus aliados pagassem uma pesada multa para os países vencedores, devolução de território para a França, cessão de território da Alemanha para a criação da Polônia, a Alemanha perde colônias para França e Inglaterra, os alemães deveriam limitar seu efetivo militar a 100 mil homens, desmontar seus fortes em fronteiras e entregar seus navios acima de mil toneladas aos países vencedores. Eles consideravam a Alemanha como a grande culpada por causar a Primeira Guerra.
As decisões da Conferência de Versalhes foram mais do que simples punições, o objetivo também era a eliminação de um concorrente poderoso, que não tivesse capacidade de concorrer na disputa política e econômica naquele contexto imperialista mundial.
Surgem movimentos operários lutando por emprego, melhores condições de vida, e pelo fim do capitalismo. Houve a Revolução Russa em outubro de 1917, e Lênin passou a liderar o novo governo de regime socialista.
Em 24 de outubro de 1929 foi o dia do crack da bolsa de Nova York, onde houve um desequilíbrio entre a produção e consumo e que ocasionou a quebra da bolsa e gerou uma crise assustadora nos Estados Unidos e outros países capitalistas como Alemanha e Itália. Por causa da falência de muitas empresas, houve um desemprego gigantesco de mais de 15 milhões de pessoas só nos Estados Unidos. Grande parte da população alemã (44%) não tinha emprego.
Benito Mussolini começou, ele foi o grande líder do fascismo na Itália. É interessante notar que ele foi atuante no Partido Socialista, mas que acabou sendo expulso por defender a participação da Itália na Primeira Guerra Mundial. Ele fundou o "Fasci di combattimento", que era um grupo paramilitar que tinha como alvo de ataque às organizações operárias. Depois disso cria-se o Partido Nacional Fascista. Com a crise econômica, crescia o fascismo, até que o rei da Itália, Vitor Emanuel III convidou Mussolini para se tornar primeiro ministro da Itália.
Os fascistas usavam meios violentos para reprimir seus opositores, pregavam que a "luta de classes" era um conceito nocivo para a nação. Deveria haver uma parceria entre patrões e trabalhadores para que o país progredisse. O governo de Mussolini ganhou confiança da classe dominante e da Igreja Católica por ser a liderança necessária para livrar a Itália da ameaça socialista.
O povo alemão era unânime na opinião de que precisavam de uma reparação para recuperação da autoestima germânica. Esse sentimento expresso na política nacionalista, e que era similar ao fascismo, se nomeou "nazismo". O grande líder do nazismo se chamava Adolf Hitler. Já em 1923, os nazistas tentaram tomar o poder através de um golpe, que acabou fracassado.
Os nazistas, como os italianos, defendiam o rearmamento do país, acabar com os sindicatos no país, destruir socialistas e comunistas (o que conquistou a classe dominante da Alemanha), exterminar judeus, pois os consideravam os grandes responsáveis pela crise econômica alemã. Em 1933 Hitler se torna chanceler alemão por convite do presidente Hindemburg, que morre no ano seguinte. Hitler assume a presidência e a chancelaria e vira ditador. Persegue opositores, extingue partidos, cria empregos com a indústria bélica e ergue a economia alemã, conquistando ainda mais a classe dominante e toda Alemanha.
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