Tristes Trópicos é um best seller do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss, uma narrativa de viagem, juntamente com análises sob a luz de sua antropologia estrutural. Esse compêndio de aproximadamente quinhentas páginas traz a trajetória de Lévi-Strauss desde o início de sua vida acadêmica na Europa e sua vinda pra o Brasil na década de 1930. Ele foi chamado pra trabalhar como professor e etnógrafo na USP (Universidade de São Paulo), onde ajudou a fundar a Antropologia.
Em seu livro, Lévi-Strauss fala sobre suas viagens pelas antilhas, das dificuldades de realizar uma viagem internacional de navio, nas curiosidades desse novo mundo que ele descobria.
Ele não gostou da Baía de Guanabara, como diz também a música de Caetano Veloso. Mas gostou muito de São Paulo, tanto da capital como seu interior.
Nas férias de professor universitário ele decide fazer etnografia com tribos indígenas. Ele começa pelo Paraná, com os Cadiueu, índios bonitos, com a característica marcante de pinturas faciais elaboradas. Os cadiueu ocupavam uma área q ia do norte do Paraná ao sul do hoje Mato Grosso do Sul. Os detalhes das viagens à cavalo, das refeições, das conversas com os caboclos ajudantes, as caravanas com carros de boi, andando por picadas que não passavam carros nem caminhões, tudo isso caracteriza a aventura magnífica daquele trabalho de campo.
Seguindo os caminhos de Marechal Rondon, ele vai para o hoje estado de Mato Grosso onde permanece alguns dias entre os Bororo, sempre analisando a família indígena, a organização tribal, as cerimônias religiosas, as artes e utensílios, alimentos, etc. Suas análises sempre trazem comparação da América com a Europa, já que possui como referência sua terra natal.
Ainda no sertão conhece os índios Nambiquaras. Essa tribo é muito interessante pois das etnias estudadas era a mais desapegada dos bens materiais, e ao mesmo tempo mais vulnerável àquela civilização que ja os estava cercando. Eram andarilhos e viviam de comer insetos nos tempos de seca. Muitas vezes não tinham casa para dormir e se contentavam em dormir pelo chão mesmo, na terra, pois nem da esteira de palha faziam questão. Entre os Nambiquaras ele relata casos de folguedos entre os índios.
Já na amazônia, em Rondônia, ele conhece os Tupi-Cavaíba, relata o caso de dois irmãos que revezavam a jovem esposa, enquanto que o chefe da tribo tinha duas esposas. Engraçado a experiência entre o antropólogo e a a Lucinda, a macaquinha que adotou Lévi-Strauss e não desgrudava de sua perna.
Com um linguajar às vezes simples, às vezes complexo, às vezes poético, Lévi-Strauss nos faz sentir como se estivéssemos ali naquela hora, no Brasil da década de 1930, buscando registrar tudo que se passava naqueles povos que em menos de um século sofreriam um massacre cultural em que muitos não suportariam.
Obrigado.
Dom
sábado, 10 de dezembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
Sintonia com o universo.
Existem muitas obras e textos que discorrem sobre a sintonia que podemos ter com o universo, essa força que nos leva exatamente para onde devemos ir, que nos leva a seguir nosso caminho, seguir o fluxo ao invés de resistir e além de criar atrito, perder tempo num caminho que não é o nosso.
A sintonia com a força motriz do universo transforma nossa vida num leve deslizar pelos prazeres e emoções que a vida nos proporciona.
Não é facil nem rápido aprender os segredos de se ter essa sintonia. Decifrar os segredos e dicas que o universo nos deixa a todo momento requer paciência, concentração, sensibilidade. Precisa-se estar aberto, receptivo para entender sua "missão", sua "sina". Observar com seus próprios olhos, deixando de lado os medos e preconceitos que lhe foram inculcados, buscando ser você mesmo, in natura, "ouvindo" com humildade o que o universo lhe reserva e aceitando os presentes dados por ele a você.
Algumas pessoas dão o nome de deus à essa força. Outras criam toda uma história, um raciocínio e até mesmo uma fantasia para se sentir à vontade com essa "verdade". Porém o mais importante é entender que o universo conspira a favor dos bons, das pessoas que agem honestamente, que têm o coração aberto, que buscam a iluminação, os chamados justos.
Ser pessimista, assim como não obter a liberdade do pensar e do viver te afasta cada vez mais da sintonia com o universo. Se prender muito à poucas verdades também te limita. Deve deixar-se levar por essa força benigna, dessa forma perceberá que no final desse proceder sempre tudo acabará bem, uma coisa leva à outra, tudo está interligado. As peças nesse grande tabuleiro de xadrez, que é o universo, estão se movendo, tudo se desloca, e se você ficar parado bloqueando esse movimento, poderá ser violado, ou chocado com algo que não era pra você.
Entretanto para obtermos o processo natural e de equilíbrio das forças do bem e do mal no universo, é compreensível que sempre haverão pessoas que não seguirão os sábios conselhos do assim nomeado divino, essa força maior que rege o universo. Essas são as pessoas que fazem parte da base da pirâmide da sociedade, a maioria, pessoas que sofrem sem saber o porquê, pessoas que vivem por viver, pessoas que ja se acostumaram com a injustiça e com a dor e infelizmente estão presas em um ciclo, sendo peças de uma grande engrenagem que previlegia poucos.
Porém já sabemos que a sabedoria é para os raros.
Obrigado.
A sintonia com a força motriz do universo transforma nossa vida num leve deslizar pelos prazeres e emoções que a vida nos proporciona.
Não é facil nem rápido aprender os segredos de se ter essa sintonia. Decifrar os segredos e dicas que o universo nos deixa a todo momento requer paciência, concentração, sensibilidade. Precisa-se estar aberto, receptivo para entender sua "missão", sua "sina". Observar com seus próprios olhos, deixando de lado os medos e preconceitos que lhe foram inculcados, buscando ser você mesmo, in natura, "ouvindo" com humildade o que o universo lhe reserva e aceitando os presentes dados por ele a você.
Algumas pessoas dão o nome de deus à essa força. Outras criam toda uma história, um raciocínio e até mesmo uma fantasia para se sentir à vontade com essa "verdade". Porém o mais importante é entender que o universo conspira a favor dos bons, das pessoas que agem honestamente, que têm o coração aberto, que buscam a iluminação, os chamados justos.
Ser pessimista, assim como não obter a liberdade do pensar e do viver te afasta cada vez mais da sintonia com o universo. Se prender muito à poucas verdades também te limita. Deve deixar-se levar por essa força benigna, dessa forma perceberá que no final desse proceder sempre tudo acabará bem, uma coisa leva à outra, tudo está interligado. As peças nesse grande tabuleiro de xadrez, que é o universo, estão se movendo, tudo se desloca, e se você ficar parado bloqueando esse movimento, poderá ser violado, ou chocado com algo que não era pra você.
Entretanto para obtermos o processo natural e de equilíbrio das forças do bem e do mal no universo, é compreensível que sempre haverão pessoas que não seguirão os sábios conselhos do assim nomeado divino, essa força maior que rege o universo. Essas são as pessoas que fazem parte da base da pirâmide da sociedade, a maioria, pessoas que sofrem sem saber o porquê, pessoas que vivem por viver, pessoas que ja se acostumaram com a injustiça e com a dor e infelizmente estão presas em um ciclo, sendo peças de uma grande engrenagem que previlegia poucos.
Porém já sabemos que a sabedoria é para os raros.
Obrigado.
domingo, 9 de outubro de 2011
As pessoas e suas mentiras
O ser-humano cria muitas idéias a todo momento, porém ele se contradiz tanto que causa certa confusão filosófica, um partidarismo também, onde existem correntes de pensamentos de vário tipos, onde pessoas doam sua própria vida, sua honra à causa.
Cada um sabe de si, entretanto o exagero da dita necessidade de cada um vender seu peixe é algo que ás vezes escapa á ética, ao caráter reto. Num frenesi de busca de sucesso e poder, indivíduos mentem e ás vezes até acreditam em sua própria mentira, tamanho o esforço.
Ideologias existem à torto e à direito, cada uma com seu herói, seu filósofo mor, cobertas de sua mais absoluta razão, e para cada humano uma que lhe faz brilhar o olho, que tira seus pés do chão, que lhe faz ler livros densos e grossos, que lhe faz militar pelas ruas e praças, pregar em alto e bom som as verdades redentoras. Mas afinal, existe uma que é a certa? Existe uma verdade absoluta? Nietzche diz que não.
Depois de analisar tantas idéias, tantas teorias, percebemos que realmente existe alguma verdade em não acreditar em uma só verdade. Pode existir um meio termo que foge de nossa limitação, uma realidade que é muito maior que o cérebro humano. Muita gente prefere acreditar no que esta pronto, mesmo que esse quebra cabeça não esteja devidamente montado, faltando peças. Porque não buscar algo novo? Pode ser até uma união de idéias que nos pareçam contrárias, que não combinem. Isso me parece um certo preconceito por parte das pessoas.
Mesmo assim creio que pra felicidade desse animal chamado ser-humano, é preciso ter uma ideologia, sem radicalismo; uma fé acolhedora, buscando também entender um pouco das verdades que existem nas mentiras dos outros.
Obrigado
Dom
Cada um sabe de si, entretanto o exagero da dita necessidade de cada um vender seu peixe é algo que ás vezes escapa á ética, ao caráter reto. Num frenesi de busca de sucesso e poder, indivíduos mentem e ás vezes até acreditam em sua própria mentira, tamanho o esforço.
Ideologias existem à torto e à direito, cada uma com seu herói, seu filósofo mor, cobertas de sua mais absoluta razão, e para cada humano uma que lhe faz brilhar o olho, que tira seus pés do chão, que lhe faz ler livros densos e grossos, que lhe faz militar pelas ruas e praças, pregar em alto e bom som as verdades redentoras. Mas afinal, existe uma que é a certa? Existe uma verdade absoluta? Nietzche diz que não.
Depois de analisar tantas idéias, tantas teorias, percebemos que realmente existe alguma verdade em não acreditar em uma só verdade. Pode existir um meio termo que foge de nossa limitação, uma realidade que é muito maior que o cérebro humano. Muita gente prefere acreditar no que esta pronto, mesmo que esse quebra cabeça não esteja devidamente montado, faltando peças. Porque não buscar algo novo? Pode ser até uma união de idéias que nos pareçam contrárias, que não combinem. Isso me parece um certo preconceito por parte das pessoas.
Mesmo assim creio que pra felicidade desse animal chamado ser-humano, é preciso ter uma ideologia, sem radicalismo; uma fé acolhedora, buscando também entender um pouco das verdades que existem nas mentiras dos outros.
Obrigado
Dom
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Sobre Raul Seixas
Esse nome lembra não só música, como filosofia, artisticidade e revolução. Um grande ícone da contracultura no Brasil. Foi acima de tudo um grande brasileiro, que usando da antropofagia (Oswald de Andrade), mesclou o rock com rítmos brasileiros como o baião criando estilos musicais diferentes, e representou bem nosso país no exterior, assim como possuiu/possui um grande carisma pela população brasileira.
Além de ser filósofo por formação, e ter escrito algumas letras musicais, ele criou todo um misticismo, uma idéia de sociedade alternativa, uma crítica original aos stablishment brasileiro, quase uma "religião raul-seixista". Houve muitos seguidores, que realmente dariam a vida pelo seu mestre roqueiro, mas Raul amenizou a situação dizendo não ser este seu objetivo. Não queria ser exemplo pra ninguém, pelo menos a princípio.
O que trouxeram características marcantes na carrerira do baiano foram as parcerias que ele fez tanto com Paulo Coelho, como com Cláudio Roberto Andrade de Azevedo, grandes sucessos foram lançados gerando o auge do artista. Auge que foi barrado pelo excesso de drogas, infelizmente.
Toda essa leitura sobre a vida do "maluco beleza", nos leva a refletir sobre alguns pontos entre outros: realmente ninguém é feliz tendo amado uma vez? Devemos persistir na idéia da sociedade alternativa? Fama traz felicidade? As respostas não serão unânimes, dependem de cada um, mas o exemplo esta aí para ser observado.
Raul foi uma eterna criança, uma pessoa livre, livre pra amar, para brincar, para questionar, para acreditar naquilo em que sentisse seu coração bater mais forte. Ele vibrava com as letras que cantava e os sons que tocava. Ele acreditava tanto, que passava isso pra todas as pessoas que ouviam, gerando no mínimo uma reflexão por parte delas sobre o tema.
Tanta intensidade de viver, que sua vida encurtou. Se valeu á pena, só ele poderia ter dito com autoridade, porém do nosso ponto de vista ele foi um arraso, um marco histórico na cultura brasileira. Nada é perfeito. O que importa é que foi do jeito que foi.
Obrigado.
Dom
Além de ser filósofo por formação, e ter escrito algumas letras musicais, ele criou todo um misticismo, uma idéia de sociedade alternativa, uma crítica original aos stablishment brasileiro, quase uma "religião raul-seixista". Houve muitos seguidores, que realmente dariam a vida pelo seu mestre roqueiro, mas Raul amenizou a situação dizendo não ser este seu objetivo. Não queria ser exemplo pra ninguém, pelo menos a princípio.
O que trouxeram características marcantes na carrerira do baiano foram as parcerias que ele fez tanto com Paulo Coelho, como com Cláudio Roberto Andrade de Azevedo, grandes sucessos foram lançados gerando o auge do artista. Auge que foi barrado pelo excesso de drogas, infelizmente.
Toda essa leitura sobre a vida do "maluco beleza", nos leva a refletir sobre alguns pontos entre outros: realmente ninguém é feliz tendo amado uma vez? Devemos persistir na idéia da sociedade alternativa? Fama traz felicidade? As respostas não serão unânimes, dependem de cada um, mas o exemplo esta aí para ser observado.
Raul foi uma eterna criança, uma pessoa livre, livre pra amar, para brincar, para questionar, para acreditar naquilo em que sentisse seu coração bater mais forte. Ele vibrava com as letras que cantava e os sons que tocava. Ele acreditava tanto, que passava isso pra todas as pessoas que ouviam, gerando no mínimo uma reflexão por parte delas sobre o tema.
Tanta intensidade de viver, que sua vida encurtou. Se valeu á pena, só ele poderia ter dito com autoridade, porém do nosso ponto de vista ele foi um arraso, um marco histórico na cultura brasileira. Nada é perfeito. O que importa é que foi do jeito que foi.
Obrigado.
Dom
O mundo dos sonhos e a vida real
Pode acontecer de ás vezes quando acordamos, não sentirmos vontade de acordar de fato. Insistimos em dormir mais. Parece que o mundo dos sonhos fica mais atraente que o mundo real. Parece mais difícil respirar, sentimos mais frio, mais preguiça, a força de vontade outrora mais tão forte dentro do sonho, parece diminuir em menos de um terço.
Nos sonhos nós podemos tudo: voar, ter super-poderes, lutar excepcionalmente bem, enfrentar os mais diversos perigos. Na vida real já muda um pouco a coisa, há altos e baixos, coisas que não esperamos por mais que nos preparemos, reações que fogem da nossa força de vontade.
Não que não existam pesadelos, mas de certa forma, parece que já esperávamos por eles. Sentimento confuso. E acompanhado deles parece que vem um bom sonho pra aliviar as tensões.
Durante o sono geralmente relaxamos, precisamos relaxar, parar de pensar para entrar nessa "outra dimensão", enquanto que durante o dia, na tão importante vida real, devemos estar "sempre alertas". É uma vida tensa, cheia de responsabilidades, onde cobramos e somos cobrados. Pra quê tanto conflito?
Há uma cultura tribal, segundo o antropólogo James George Frazer, em que não se faz distinção entre sonho e realidade. É como se durante a noite a alma fosse levada para outra dimensão, onde ocorreriam outros atos, que de fato aconteceriam. Nos primeiros contatos com os ocidentais, houve uma má interpretação dos ditos selvagens. Pensava-se que eles mentiam muito, quando apenas narravam os acontecimentos que ocorriam durante o sono.
Tanto a vida como o sonho podem ser bons. A questão é: do que eles dependem para sê-los?
Desejo mais disposição para você.
Obrigado
Dom
Nos sonhos nós podemos tudo: voar, ter super-poderes, lutar excepcionalmente bem, enfrentar os mais diversos perigos. Na vida real já muda um pouco a coisa, há altos e baixos, coisas que não esperamos por mais que nos preparemos, reações que fogem da nossa força de vontade.
Não que não existam pesadelos, mas de certa forma, parece que já esperávamos por eles. Sentimento confuso. E acompanhado deles parece que vem um bom sonho pra aliviar as tensões.
Durante o sono geralmente relaxamos, precisamos relaxar, parar de pensar para entrar nessa "outra dimensão", enquanto que durante o dia, na tão importante vida real, devemos estar "sempre alertas". É uma vida tensa, cheia de responsabilidades, onde cobramos e somos cobrados. Pra quê tanto conflito?
Há uma cultura tribal, segundo o antropólogo James George Frazer, em que não se faz distinção entre sonho e realidade. É como se durante a noite a alma fosse levada para outra dimensão, onde ocorreriam outros atos, que de fato aconteceriam. Nos primeiros contatos com os ocidentais, houve uma má interpretação dos ditos selvagens. Pensava-se que eles mentiam muito, quando apenas narravam os acontecimentos que ocorriam durante o sono.
Tanto a vida como o sonho podem ser bons. A questão é: do que eles dependem para sê-los?
Desejo mais disposição para você.
Obrigado
Dom
sábado, 30 de julho de 2011
Desencanto pelo ser humano
O ser humano pode ser fantástico quando quer. Pode ser bom, agradável, confiável, honesto, amigo. Mas geralmente não quer, não se esforça para sê-lo. O egoísmo fala mais alto, a vontade de ser superior domina esse ser fraco e covarde.
No auge do capitalismo em que vivemos, a selva de pedra se torna palco de um drama cheio de mentiras e desconfianças, onde as pessoas atuam e engolem toda essa superficialidade à seco, fingindo não se importar ou nem pensar sobre o real sentido da vida, sobre os valores perdidos em meio a essa competição sem sentido, onde os amigos que pensávamos ter nos passam rasteiras por pouca coisa.
Tanta valorização da profissão, dos cargos almejados, dos títulos concedidos, do status que não passa de fantasia, de um "cartão de visitas" elaborado pelo marketing pessoal isento de ética, imundo e sem escrúpulo. Enquanto que as crianças são deixadas com a babá, a vivência com a parceira ou parceiro é resumida aos finais de semana e presentes comprados, os amigos são encarados como objetos, ferramentas para se alcançar objetivos vazios.
Precisamos de uma revolução dos valores! Uma luta com sentido, por uma vida mais plena, recheda de sentimentos expressos sem medo, sem desconfiança. Devemos buscar a transparência, a justiça, o amor, a preocupação verdadeira pelos nossos queridos. Pequenas coisas fazem a diferença: ouvir um desabafo e dar opiniões sinceras, respeitar o sentimento e os valores alheios, respeitar a família, o casamento, os compromissos. A palavra do homem perdeu valor com o passar do tempo, e não faz muito tempo que as coisas eram diferentes. Tanta burocracia foi inventada para poder "amarrar" os compromissos que as pessoas de hoje fazem, e mesmo assim são desrespeitadas a todo momento.
Como é bom termos uma pessoa em quem confiar, viver uma vida leve sem desconfianças, sem a amargura da traição. O sorriso é mais alegre, o cantar é mais profundo, o olhar é mais brilhoso, o abraço mais caloroso. Dormir sem perturbação, descansar com a mente tranquila, a consciência leve é algo que não tem preço. Tantas doenças mentais existem e algumas passando a existir, cânceres, vitiligo, derrames e tantas outras doenças com causas emocionais que poderiam ser evitadas se não fossem as dores causadas pelo desencanto pelos seres humanos.
É necessário refletir sobre nossos valores. Que adianta ser rico e não ter amigos de verdade, pessoas que realmente se importam com você? Ou você prefere comprar as pessos que te cercam, iludindo a sí mesmo sobre os sentimentos que você tem e que espera dos outros? Viver assim é muito vazio, muito frio. Não é a toa que tantos ricos sofrem de depressão, abusam das drogas, cometem suicídio.
O ser humano pode ser muito mais que isso, ele tem potencial. Podemos abrir mão de algumas coisas para alcançar uma evolução em nossa vida, uma vida mais completa. Existem algumas poucas pessoas que querem compartilhar dessa vida com você. Pessoas especiais. E quanto à multidão de pessoas vazias e sem valores que existem por aí, que se juntem todas e se ferroem. Quem sabe com isso elas percebam o erro em que se meteram.
Obrigado.
Dom
No auge do capitalismo em que vivemos, a selva de pedra se torna palco de um drama cheio de mentiras e desconfianças, onde as pessoas atuam e engolem toda essa superficialidade à seco, fingindo não se importar ou nem pensar sobre o real sentido da vida, sobre os valores perdidos em meio a essa competição sem sentido, onde os amigos que pensávamos ter nos passam rasteiras por pouca coisa.
Tanta valorização da profissão, dos cargos almejados, dos títulos concedidos, do status que não passa de fantasia, de um "cartão de visitas" elaborado pelo marketing pessoal isento de ética, imundo e sem escrúpulo. Enquanto que as crianças são deixadas com a babá, a vivência com a parceira ou parceiro é resumida aos finais de semana e presentes comprados, os amigos são encarados como objetos, ferramentas para se alcançar objetivos vazios.
Precisamos de uma revolução dos valores! Uma luta com sentido, por uma vida mais plena, recheda de sentimentos expressos sem medo, sem desconfiança. Devemos buscar a transparência, a justiça, o amor, a preocupação verdadeira pelos nossos queridos. Pequenas coisas fazem a diferença: ouvir um desabafo e dar opiniões sinceras, respeitar o sentimento e os valores alheios, respeitar a família, o casamento, os compromissos. A palavra do homem perdeu valor com o passar do tempo, e não faz muito tempo que as coisas eram diferentes. Tanta burocracia foi inventada para poder "amarrar" os compromissos que as pessoas de hoje fazem, e mesmo assim são desrespeitadas a todo momento.
Como é bom termos uma pessoa em quem confiar, viver uma vida leve sem desconfianças, sem a amargura da traição. O sorriso é mais alegre, o cantar é mais profundo, o olhar é mais brilhoso, o abraço mais caloroso. Dormir sem perturbação, descansar com a mente tranquila, a consciência leve é algo que não tem preço. Tantas doenças mentais existem e algumas passando a existir, cânceres, vitiligo, derrames e tantas outras doenças com causas emocionais que poderiam ser evitadas se não fossem as dores causadas pelo desencanto pelos seres humanos.
É necessário refletir sobre nossos valores. Que adianta ser rico e não ter amigos de verdade, pessoas que realmente se importam com você? Ou você prefere comprar as pessos que te cercam, iludindo a sí mesmo sobre os sentimentos que você tem e que espera dos outros? Viver assim é muito vazio, muito frio. Não é a toa que tantos ricos sofrem de depressão, abusam das drogas, cometem suicídio.
O ser humano pode ser muito mais que isso, ele tem potencial. Podemos abrir mão de algumas coisas para alcançar uma evolução em nossa vida, uma vida mais completa. Existem algumas poucas pessoas que querem compartilhar dessa vida com você. Pessoas especiais. E quanto à multidão de pessoas vazias e sem valores que existem por aí, que se juntem todas e se ferroem. Quem sabe com isso elas percebam o erro em que se meteram.
Obrigado.
Dom
domingo, 29 de maio de 2011
A valorização do professor no Brasil
É terrível imaginar um povo sem identidade, sem cultura, educação, que não sabe valorizar e preservar a natureza, que não sabe se comunicar. Os mestres tem um papel fundamental nesse processo, e a desvalorização desse profissional só faz piorar ainda mais a sociedade.
O Brasil não tem valorizado aqueles que foram a chave mestra na melhora no desenvolvimento do país nos últimos anos. Pessoas que passam horas pesquisando, fazendo cursos, se especializando, administrando turmas de alunos, que como todos sabemos, nem sempre são compostas só por pessoas boas. Hoje a profissão do magistério se tornou uma profissão de risco.
É importantíssimo termos mestres bem instruídos, bem pagos, trabalhando dentro do limite de horas aceitável ao bem estar da saúde física-psicológica. Eles estarão bem e passarão isso aos alunos, essa energia boa.
Qual incentivo para estudar num país onde quem mais estuda ganha menos de quem se dedica à arte de surrupiar os outros? É vergonhoso quando vemos que os políticos mais votados do país são analfabetos ou semi-analfabetos. O reflexo dessa tendência podemos bem sentir em nosso dia-a-dia: o muito descaso com o social, com a coletividade.
Devemos defender um piso salarial para os professores que seja digno, que com ele o professor possa sustentar sua familia e ter o minimo de conforto. Privilégios devem ser concedidos à essa classe tão importante.
Acredito que muitos professores possuem desejos utópicos, sociais em sua maioria. Porque se fosse pelo prestígio e salário, teríamos escassez de professores.
Valorizemos e respeitemos esse profissional que sonha com um mundo e principalmente um Brasil melhor.
Obrigado.
Dom
O Brasil não tem valorizado aqueles que foram a chave mestra na melhora no desenvolvimento do país nos últimos anos. Pessoas que passam horas pesquisando, fazendo cursos, se especializando, administrando turmas de alunos, que como todos sabemos, nem sempre são compostas só por pessoas boas. Hoje a profissão do magistério se tornou uma profissão de risco.
É importantíssimo termos mestres bem instruídos, bem pagos, trabalhando dentro do limite de horas aceitável ao bem estar da saúde física-psicológica. Eles estarão bem e passarão isso aos alunos, essa energia boa.
Qual incentivo para estudar num país onde quem mais estuda ganha menos de quem se dedica à arte de surrupiar os outros? É vergonhoso quando vemos que os políticos mais votados do país são analfabetos ou semi-analfabetos. O reflexo dessa tendência podemos bem sentir em nosso dia-a-dia: o muito descaso com o social, com a coletividade.
Devemos defender um piso salarial para os professores que seja digno, que com ele o professor possa sustentar sua familia e ter o minimo de conforto. Privilégios devem ser concedidos à essa classe tão importante.
Acredito que muitos professores possuem desejos utópicos, sociais em sua maioria. Porque se fosse pelo prestígio e salário, teríamos escassez de professores.
Valorizemos e respeitemos esse profissional que sonha com um mundo e principalmente um Brasil melhor.
Obrigado.
Dom
terça-feira, 22 de março de 2011
Sobre o desapego
A maioria das pessoas vive numa correria sem fim atrás de dinheiro. Dinheiro pra manter sua vida urbana. Vivem na cidade pra ganhar dinheiro. E assim fecha-se o ciclo da "loucura desse mundo".
Os prazeres urbanos vêm acompanhados de muitos desprazeres e ciladas psicológicas. Na cidade somos sempre muito dependentes uns dos outros e principalmente dos capitalistas donos dos meios de produção e do governo arbitrário. Isso confunde a mente das pessoas, faz elas ocuparem a mente com preocupações tolas.
Quando presenciamos ou meditamos sobre os desastres (ou transformações, depende do ponto de vista) da natureza, percebemos que esse apego ao materialismo, ao urbanismo, ao trabalho, à cidade natal, e até mesmo à família é bobagem, é muito pequeno perto da realidade da vida.
O desapego à essas coisas é algo muito bom, porque você não tem com o que se preocupar. Você é livre pra ir e vir, dizer o que quiser, morar e viver onde e do jeito que quiser. Isso não quer dizer que você não deva correr atrás de seu sustento honestamente, todavia isso não deve ser realizado de forma pesada, em que você se negue, e que haja apego demais, fazendo-o pensar que a vida é somente essa correria maluca, esquecendo da verdadeira essência da felicidade. Tanto sofrimento quando "perde-se" algo!
As coisas vêm e vão, elas passam por nossa vida, não somos donos de nada nem de ninguém.
Aposte no desapego, sinta mais a vida, se comunique com os animais, com as plantas, ouça o que eles querem lhe dizer, lhe mostrar. Exercite seus instintos, seus sentidos. Aproveite ao máximo boas companias, bons momentos. Aprecie a simplicidade e reprove a ganância, a cobiça, a inveja. Seja feliz consigo mesmo, não dependa de nada nem de ninguém para isso.
Nós temos uma capacidade enorme de dirigir as coisas em nossa vida, de direcionar energias. Não leve tão a sério a lógica, os prognósticos, as avaliações. Nós temos a nossa verdade, e ela é a mais importante. Sinta ela, aposte nela.
Nascemos pelados e morremos sem carregar nada.
Pense nisso.
Obrigado.
Dom
Os prazeres urbanos vêm acompanhados de muitos desprazeres e ciladas psicológicas. Na cidade somos sempre muito dependentes uns dos outros e principalmente dos capitalistas donos dos meios de produção e do governo arbitrário. Isso confunde a mente das pessoas, faz elas ocuparem a mente com preocupações tolas.
Quando presenciamos ou meditamos sobre os desastres (ou transformações, depende do ponto de vista) da natureza, percebemos que esse apego ao materialismo, ao urbanismo, ao trabalho, à cidade natal, e até mesmo à família é bobagem, é muito pequeno perto da realidade da vida.
O desapego à essas coisas é algo muito bom, porque você não tem com o que se preocupar. Você é livre pra ir e vir, dizer o que quiser, morar e viver onde e do jeito que quiser. Isso não quer dizer que você não deva correr atrás de seu sustento honestamente, todavia isso não deve ser realizado de forma pesada, em que você se negue, e que haja apego demais, fazendo-o pensar que a vida é somente essa correria maluca, esquecendo da verdadeira essência da felicidade. Tanto sofrimento quando "perde-se" algo!
As coisas vêm e vão, elas passam por nossa vida, não somos donos de nada nem de ninguém.
Aposte no desapego, sinta mais a vida, se comunique com os animais, com as plantas, ouça o que eles querem lhe dizer, lhe mostrar. Exercite seus instintos, seus sentidos. Aproveite ao máximo boas companias, bons momentos. Aprecie a simplicidade e reprove a ganância, a cobiça, a inveja. Seja feliz consigo mesmo, não dependa de nada nem de ninguém para isso.
Nós temos uma capacidade enorme de dirigir as coisas em nossa vida, de direcionar energias. Não leve tão a sério a lógica, os prognósticos, as avaliações. Nós temos a nossa verdade, e ela é a mais importante. Sinta ela, aposte nela.
Nascemos pelados e morremos sem carregar nada.
Pense nisso.
Obrigado.
Dom
Saúde x Dinheiro
Quando se trata de saúde, todos dizem se tratar de uma prioridade na vida. Afinal, estamos presos à esse corpo feito de carne e osso, e precisamos que ele nos carregue pra onde quer que nossos sonhos estejam. Que adianta termos todo o dinheiro do mundo se não temos saúde para desfrutar?
Ja sabemos que o Estado tem tratado com descaso a saúde pública, e que nossos hospitais estão sucateados e nojentos. Entretanto, existem muitos profissionais da saúde bons aqui no Brasil. Profissionais estes que muitas vezes cursaram suas faculdades pensando em ganhar dinheiro, não em salvar vidas e ajudar pessoas.
Se o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue prover o básico no quesito saúde, foram criados planos de saúde privados como "substitutos" para isso. Mesmo assim, muitos médicos não se satisfazem com o pagamento que os planos privados lhes dão por seus serviços e de uma forma ou outra, querem lhe surrupiar "uns trocados" a mais de seus pacientes.
A saúde é vista como mercadoria por esses "profissionais". Isso é intolerável, é obsceno! Não que esses trabalhadores não mereçam salários justos, uma vida digna, mas que justiça seja feita. Precisamos fiscalizar e punir pessoas que abusam de suas funções para manipular e pressionar pessoas em situações de sensibilidade.
Esses covardes da área da saúde devem repensar suas atitudes, meditar mais sobre o que é a ética, bom-senso, justiça e amor.
Lembre-se: tudo o que vai, volta.
Obrigado.
Dom
Ja sabemos que o Estado tem tratado com descaso a saúde pública, e que nossos hospitais estão sucateados e nojentos. Entretanto, existem muitos profissionais da saúde bons aqui no Brasil. Profissionais estes que muitas vezes cursaram suas faculdades pensando em ganhar dinheiro, não em salvar vidas e ajudar pessoas.
Se o Sistema Único de Saúde (SUS) não consegue prover o básico no quesito saúde, foram criados planos de saúde privados como "substitutos" para isso. Mesmo assim, muitos médicos não se satisfazem com o pagamento que os planos privados lhes dão por seus serviços e de uma forma ou outra, querem lhe surrupiar "uns trocados" a mais de seus pacientes.
A saúde é vista como mercadoria por esses "profissionais". Isso é intolerável, é obsceno! Não que esses trabalhadores não mereçam salários justos, uma vida digna, mas que justiça seja feita. Precisamos fiscalizar e punir pessoas que abusam de suas funções para manipular e pressionar pessoas em situações de sensibilidade.
Esses covardes da área da saúde devem repensar suas atitudes, meditar mais sobre o que é a ética, bom-senso, justiça e amor.
Lembre-se: tudo o que vai, volta.
Obrigado.
Dom
domingo, 13 de março de 2011
Sobre a falsidade em Campo Grande
Nos últimos anos podemos sentir uma sensação muito forte de falsidade que tem imperado sobre as pessoas na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. É como uma pressão da própria sociedade para que as pessoas se comportem de forma semelhante, e até se vistam de forma parecida. Algo que se torna ridículo para quem vê de fora.
Sabemos que uma cidade como Campo Grande não é composta somente de nativos dessa região, que muitos vêm tentar a vida por aqui, pensando muitas vezes em ganhar dinheiro ou constituir família, por ser uma cidade do interior do Brasil e de certo modo pacata.
As pessoas que vêm pra cá para ganhar dinheiro, deixam sua cidade natal ou onde quer que estivessem vivendo, para agir de forma mediana, sem muito esforço, e mesmo assim ter vantagem sobre os nativos, que são em sua maioria preguiçosos, irresponsáveis e relaxados com seu trabalho.
É certo que os habitantes são diferentes, tanto em essência, como fisicamente. Portanto seria comum encontrarmos pessoas vestindo, usando, ouvindo coisas diferentes, se comportando diferentemente e frequentando lugares diferentes. Mas não é bem assim.
Essa pressão social é imposta geralmente pelos donos de meios de produção, em outras palavras, pela alta classe. São eles que dão emprego, que espalham fofocas que comprometem de fato a vida das pessoas. Existe um modelo de comportamento pré-estabelecido que "exterioriza uma pessoa de boa índole". Algo que os sábios logo percebem ser um absurdo.
Porém existe um espírito de cooperação por parte da população, mesmo alguns sendo conscientes dessa palhaçada. É bem possível que isso ou seja fruto da ignorância ou medo da rejeição pela sociedade local.
Enfim, você pode fazer coisas de louco, abusar das drogas, ser uma depravada, até mesmo ser um criminoso, mas se você pôr sua "máscara de modelo campo-grandense" para desfilar em público, estará tudo bem e vc será abraçado "carinhosamente" pela fraternidade da falsa alta sociedade. Um abraço que nunca saberemos ser verdadeiro ou não.
Obrigado.
Dom
Sabemos que uma cidade como Campo Grande não é composta somente de nativos dessa região, que muitos vêm tentar a vida por aqui, pensando muitas vezes em ganhar dinheiro ou constituir família, por ser uma cidade do interior do Brasil e de certo modo pacata.
As pessoas que vêm pra cá para ganhar dinheiro, deixam sua cidade natal ou onde quer que estivessem vivendo, para agir de forma mediana, sem muito esforço, e mesmo assim ter vantagem sobre os nativos, que são em sua maioria preguiçosos, irresponsáveis e relaxados com seu trabalho.
É certo que os habitantes são diferentes, tanto em essência, como fisicamente. Portanto seria comum encontrarmos pessoas vestindo, usando, ouvindo coisas diferentes, se comportando diferentemente e frequentando lugares diferentes. Mas não é bem assim.
Essa pressão social é imposta geralmente pelos donos de meios de produção, em outras palavras, pela alta classe. São eles que dão emprego, que espalham fofocas que comprometem de fato a vida das pessoas. Existe um modelo de comportamento pré-estabelecido que "exterioriza uma pessoa de boa índole". Algo que os sábios logo percebem ser um absurdo.
Porém existe um espírito de cooperação por parte da população, mesmo alguns sendo conscientes dessa palhaçada. É bem possível que isso ou seja fruto da ignorância ou medo da rejeição pela sociedade local.
Enfim, você pode fazer coisas de louco, abusar das drogas, ser uma depravada, até mesmo ser um criminoso, mas se você pôr sua "máscara de modelo campo-grandense" para desfilar em público, estará tudo bem e vc será abraçado "carinhosamente" pela fraternidade da falsa alta sociedade. Um abraço que nunca saberemos ser verdadeiro ou não.
Obrigado.
Dom
Viagem a Trindade-RJ
Passei alguns dias em Trindade, praia de Paraty, no estado do Rio de Janeiro, final de 2010.
Belas praias que a circundavam, geralmente pouco visitadas, o que ajuda a preservá-las. Água limpa, com grande variedade de vida marinha. Trindade é cercada de altos morros e montanhas onde se localiza uma reserva ambiental, onde não se pode arrancar mais nenhuma árvore sem autorização da polícia ambiental. Existe um morro bem íngreme por onde passam pessoas e carros para chegar até lá, e pela dificuldade que é subir por ele chama-se "deus me livre".
Trindade é um lugarejo pequeno, onde não havia banco, nem loteria, e somente um mercadinho. Está localizado à 17 kilômetros de Paraty. Foi fundado por pescadores nativos (estes dizem ser descendentes de piratas), e muitos hippies que aí chegaram por volta do final dos anos 1960. Era um refúgio à vida moderna, não havia nem luz, nem telefone por lá naquela época. A simplicidade imperava por lá. E assim se criou toda uma cultura local.
Aos poucos foram chegando também alguns burgueses e capitalistas, que como praga, estão sempre presentes. Mas ainda resistem ali muitos hippies com seus trabalhos manuais e pequenos sítios onde plantam, colhem, e constroem. Muitos deles construiram sua própria casa, cada um com sua técnica de construção. Algumas casas de madeira, outras de pau-a-pique, outras de alvenaria. Modelos diferentes e exóticos. Construindo aos poucos sem pressa, com o dinheiro que ganham.
Em meio à natureza pude encontrar muita mata bonita, com animais e cachoeiras à beira-mar. è muito fácil encontrar nascentes por mata adentro, mesmo perto da praia. Região de clima agradável, húmido e de mata atlântica. Ali perto, à menos de 100 kilômetros se encontram as usinas nucleares de Angra.
A diversão diária, além de banhar-se no mar, era de fazer trilhas na mata, banhar-se nas cachoeiras e escorregar em pedras que formavam escorregadores naturais. Comemos comidas típicas locais, geralmente pescados por nossos amigos pescadores locais.
Conheci também um lugarejo que fica entre Trindade e Paraty chamado "Corisco", onde ficamos mais alguns dias, aproveitando cachoeiras, desbravando matas com um índio e um sueco,e fazendo chapate.
É muito agradável poder desfrutar de uma vida junto a natureza e sentir a divindade de uma forma natural, acompanhado de amigos que vivem de forma alternativa (na verdade o que seria o normal para o homem)
Belas praias que a circundavam, geralmente pouco visitadas, o que ajuda a preservá-las. Água limpa, com grande variedade de vida marinha. Trindade é cercada de altos morros e montanhas onde se localiza uma reserva ambiental, onde não se pode arrancar mais nenhuma árvore sem autorização da polícia ambiental. Existe um morro bem íngreme por onde passam pessoas e carros para chegar até lá, e pela dificuldade que é subir por ele chama-se "deus me livre".
Trindade é um lugarejo pequeno, onde não havia banco, nem loteria, e somente um mercadinho. Está localizado à 17 kilômetros de Paraty. Foi fundado por pescadores nativos (estes dizem ser descendentes de piratas), e muitos hippies que aí chegaram por volta do final dos anos 1960. Era um refúgio à vida moderna, não havia nem luz, nem telefone por lá naquela época. A simplicidade imperava por lá. E assim se criou toda uma cultura local.
Aos poucos foram chegando também alguns burgueses e capitalistas, que como praga, estão sempre presentes. Mas ainda resistem ali muitos hippies com seus trabalhos manuais e pequenos sítios onde plantam, colhem, e constroem. Muitos deles construiram sua própria casa, cada um com sua técnica de construção. Algumas casas de madeira, outras de pau-a-pique, outras de alvenaria. Modelos diferentes e exóticos. Construindo aos poucos sem pressa, com o dinheiro que ganham.
Em meio à natureza pude encontrar muita mata bonita, com animais e cachoeiras à beira-mar. è muito fácil encontrar nascentes por mata adentro, mesmo perto da praia. Região de clima agradável, húmido e de mata atlântica. Ali perto, à menos de 100 kilômetros se encontram as usinas nucleares de Angra.
A diversão diária, além de banhar-se no mar, era de fazer trilhas na mata, banhar-se nas cachoeiras e escorregar em pedras que formavam escorregadores naturais. Comemos comidas típicas locais, geralmente pescados por nossos amigos pescadores locais.
Conheci também um lugarejo que fica entre Trindade e Paraty chamado "Corisco", onde ficamos mais alguns dias, aproveitando cachoeiras, desbravando matas com um índio e um sueco,e fazendo chapate.
É muito agradável poder desfrutar de uma vida junto a natureza e sentir a divindade de uma forma natural, acompanhado de amigos que vivem de forma alternativa (na verdade o que seria o normal para o homem)
quinta-feira, 3 de março de 2011
Dias em Jurerê Internacional
Quando se ouve falar em Jurerê Internacional, famosa praia de Florianópolis, logo vêm à mente corpos esculturais, peitos siliconados, rostos belos, mansões, carros importados, uma praia organizada e com muito luxo. Porém existe um submundo por detrás dessa imagem que parece muito bela à primeira vista; um submundo onde o dinheiro parece comprar tudo que os rodeia.
O que o dinheiro pode comprar? Belos carros cheios de tecnologia e design arrojado, mansões enormes e sem muros, desenhadas por arquitetos renomados internacionalmente, iates e veleiros luxuosos, champanhas e vinhos caríssimos, roupas e toda ostentação de riqueza possíveis. E se pudesse comprar pessoas? Mulheres lindas, educadas, homens corteses e simpáticos, policiais, delegados, fiscais e porque não a própria lei?
Podemos observar que é mais ou menos isso que acontece dentro do Jurerê Internacional. Não que seja somente lá que isso ocorra. Muitos lugares e em muitos países possuem milionários sem escrúpulos que pensam ser maiores e melhores que seus próximos.
No Jurerê Internacional os ricos usam drogas de todos os tipos, usam e abusam da prostituição, dentre outras coisas que pareceriam horríveis se fossem na pele de pessoas menos abastadas. Mas quando é com eles, não. É glamour.
É ridículo ver como as pessoas "comuns" se impressionam tanto com a ostentação de riqueza e poder que ficam cegas à desigualdade gritante que ocorre em frente aos seus olhos. Como aceitam de bom grado e participam dessa festa onde elas não passam de figurantes naquele teatro macabro. Levam suas filhas para "concorrerem" ou apenas compartilharem os mesmos ambientes de putas de luxo, e com sorriso no rosto.
A imagem vendida pela mídia entregue ao capitalismo é esculpida na mente de pessoas que não conseguem raciocinar o quanto é nojento ser cúmplice desse comportamento sem coração, que usa as pessoas ao seu bel-prazer, sem se importar com seus sentimentos.
As leis ou são para todos ou não são para ninguém.
Não existe espaço para falsa moralidade na mente de pessoas evoluídas.
Obrigado.
Dom
O que o dinheiro pode comprar? Belos carros cheios de tecnologia e design arrojado, mansões enormes e sem muros, desenhadas por arquitetos renomados internacionalmente, iates e veleiros luxuosos, champanhas e vinhos caríssimos, roupas e toda ostentação de riqueza possíveis. E se pudesse comprar pessoas? Mulheres lindas, educadas, homens corteses e simpáticos, policiais, delegados, fiscais e porque não a própria lei?
Podemos observar que é mais ou menos isso que acontece dentro do Jurerê Internacional. Não que seja somente lá que isso ocorra. Muitos lugares e em muitos países possuem milionários sem escrúpulos que pensam ser maiores e melhores que seus próximos.
No Jurerê Internacional os ricos usam drogas de todos os tipos, usam e abusam da prostituição, dentre outras coisas que pareceriam horríveis se fossem na pele de pessoas menos abastadas. Mas quando é com eles, não. É glamour.
É ridículo ver como as pessoas "comuns" se impressionam tanto com a ostentação de riqueza e poder que ficam cegas à desigualdade gritante que ocorre em frente aos seus olhos. Como aceitam de bom grado e participam dessa festa onde elas não passam de figurantes naquele teatro macabro. Levam suas filhas para "concorrerem" ou apenas compartilharem os mesmos ambientes de putas de luxo, e com sorriso no rosto.
A imagem vendida pela mídia entregue ao capitalismo é esculpida na mente de pessoas que não conseguem raciocinar o quanto é nojento ser cúmplice desse comportamento sem coração, que usa as pessoas ao seu bel-prazer, sem se importar com seus sentimentos.
As leis ou são para todos ou não são para ninguém.
Não existe espaço para falsa moralidade na mente de pessoas evoluídas.
Obrigado.
Dom
quarta-feira, 2 de março de 2011
Viagem a São Tomé das Letras-MG
Em uma de minhas viagens malucas sem destino certo, apenas com prazo para terminar e limite financeiro, me encontrei com RG no interior de SP e partimos para o desconhecido, quando decidimos seguir rumo ao sul de Minas Gerais. Ja tínhamos ouvido falar da concentração de pessoas alternativas na região, que foi povoada por ufólogos, hippies e homens do campo em geral. O cantor Ventania, que tinha aparecido em mídias poderosas, vinha fazendo "propaganda" da região em suas canções. Pude apreciar um de seus shows em Campo Grande.
Primeiro conhecemos a cidade de Varginha, que se encontra próximo, e que vivenciou histórias misteriosas sobre extra-terrestres poucos anos atrás. Depois passamos por Três Corações, cidade onde nasceu Pelé. De Três Corações fomos para São Tomé das Letras, por uma estradinha simples e estreita, cheia de curvas acentuadas e que apenas levava à São Tomé. Quando entramos nessa estrada, no início da noite, ja sentimos uma energia diferente, não sei explicar direito como era, mas que havia "algo poderoso" por ali. No momento haviam trovões no alto da cidade que se localiza em cima de uma grande pedra branca. Não chovia onde estávamos, as nuvens encobriam a cidade que se encontrava no alto. Um ar misterioso pairava no ar.
Eu e RG íamos conversando sobre isso no caminho. Chegamos lá e a cidade era pequena, havia 6 mil habitantes morando lá. Não havia banco na cidade, somente loteria. As ruas eram de pedra, em algumas ruelas o chão era a própria pedra que ficava abaixo da cidade. Havia muitas casas feitas daquela pedra, que chamavam de pedra-de-são-tomé. Uma arquitetura diferente. Subidas íngremes que levavam ao topo da montanha, onde havia um mirante para os vales que rodeavam a cidade. Dormimos numa pousada um tanto diferente, com desenhos de magos e bruxas. Os quartos se encontravam ao fundo de uma casa. O dono era um tipo esquisito, que pouco saía de casa. As nuvens passavam pela cidade, formando uma forte neblina pelas ruas. Um ambiente sinistro diriam muitos.
No outro dia andamos pela cidade, fizemos compras, e depois fomos pra Três Corações, arrumar o carro, trocar de pneu e por gasolina. Voltamos e no caminho vínhamos conversando sobre cogumelos, quando derrepente encontramos um rasta caminhando pela estrada rumo a São Tomé, quando decidimos dar carona. Era nada mais nada menos que o Elsom, conhecido como Elsão, baterista do Ventania. E adivinha o que ele tinha colhido pelo caminho?
Ele nos apresentou várias pessoas dentre eles: Spaga e Flávio. Com quem depois moramos por alguns dias, alugando uma casa ao fundo da deles. Todos eram artesãos.
Eles nos apresentaram pessoas distintas, lugares bacanas, como cachoeiras, rios, sítios. Ficamos alguns dias no sítio do Spaga, onde havia uma bela casa ao modelo hippie, sem luz, mas bem estruturada.
Elsão se tornou um grande amigo, e nos contou várias histórias sobre o local, sobre as pessoas, sobre a realidade não comum. Pude ouvir bandas locais, conhecer bruxas e fadas.
90% dos habitantes dessa cidade eram "loucos". Até mesmo quem ja não era mais, havia um dia sido. Essa vida de loucura começava muito cedo na vida de seus habitantes, simples e muito simpáticos.
Comprei artigos e roupas típicas, experimentei comidas suculentas mineiras que não decepcionaram minhas expectativas.
Enfim, foram 20 dias de experiências muito importantes naquele momento de transição na minha vida.
Recomendo como destino brasileiro obrigatório para as pessoas alternativas.
Termino com uma frase de uma música da banda "Derivados da Natureza" e que exprime minha impressão: Vêm ver... como tá bonito em São Tomé!! Vêm vêe!!...
Primeiro conhecemos a cidade de Varginha, que se encontra próximo, e que vivenciou histórias misteriosas sobre extra-terrestres poucos anos atrás. Depois passamos por Três Corações, cidade onde nasceu Pelé. De Três Corações fomos para São Tomé das Letras, por uma estradinha simples e estreita, cheia de curvas acentuadas e que apenas levava à São Tomé. Quando entramos nessa estrada, no início da noite, ja sentimos uma energia diferente, não sei explicar direito como era, mas que havia "algo poderoso" por ali. No momento haviam trovões no alto da cidade que se localiza em cima de uma grande pedra branca. Não chovia onde estávamos, as nuvens encobriam a cidade que se encontrava no alto. Um ar misterioso pairava no ar.
Eu e RG íamos conversando sobre isso no caminho. Chegamos lá e a cidade era pequena, havia 6 mil habitantes morando lá. Não havia banco na cidade, somente loteria. As ruas eram de pedra, em algumas ruelas o chão era a própria pedra que ficava abaixo da cidade. Havia muitas casas feitas daquela pedra, que chamavam de pedra-de-são-tomé. Uma arquitetura diferente. Subidas íngremes que levavam ao topo da montanha, onde havia um mirante para os vales que rodeavam a cidade. Dormimos numa pousada um tanto diferente, com desenhos de magos e bruxas. Os quartos se encontravam ao fundo de uma casa. O dono era um tipo esquisito, que pouco saía de casa. As nuvens passavam pela cidade, formando uma forte neblina pelas ruas. Um ambiente sinistro diriam muitos.
No outro dia andamos pela cidade, fizemos compras, e depois fomos pra Três Corações, arrumar o carro, trocar de pneu e por gasolina. Voltamos e no caminho vínhamos conversando sobre cogumelos, quando derrepente encontramos um rasta caminhando pela estrada rumo a São Tomé, quando decidimos dar carona. Era nada mais nada menos que o Elsom, conhecido como Elsão, baterista do Ventania. E adivinha o que ele tinha colhido pelo caminho?
Ele nos apresentou várias pessoas dentre eles: Spaga e Flávio. Com quem depois moramos por alguns dias, alugando uma casa ao fundo da deles. Todos eram artesãos.
Eles nos apresentaram pessoas distintas, lugares bacanas, como cachoeiras, rios, sítios. Ficamos alguns dias no sítio do Spaga, onde havia uma bela casa ao modelo hippie, sem luz, mas bem estruturada.
Elsão se tornou um grande amigo, e nos contou várias histórias sobre o local, sobre as pessoas, sobre a realidade não comum. Pude ouvir bandas locais, conhecer bruxas e fadas.
90% dos habitantes dessa cidade eram "loucos". Até mesmo quem ja não era mais, havia um dia sido. Essa vida de loucura começava muito cedo na vida de seus habitantes, simples e muito simpáticos.
Comprei artigos e roupas típicas, experimentei comidas suculentas mineiras que não decepcionaram minhas expectativas.
Enfim, foram 20 dias de experiências muito importantes naquele momento de transição na minha vida.
Recomendo como destino brasileiro obrigatório para as pessoas alternativas.
Termino com uma frase de uma música da banda "Derivados da Natureza" e que exprime minha impressão: Vêm ver... como tá bonito em São Tomé!! Vêm vêe!!...
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Sobre a Justiça Brasileira (em especial a do MS)
Desejo justiça de verdade para você, caro leitor do incrível Blog do Dom.
Desde muito tempo atrás já se ouvia que a justiça dos homens nem sequer era uma sombra da justiça divina. O homem tem uma característica que nasce com ele e que é muito complicado de se lidar: ele é falho.
O fato de não ser perfeito, torna todas as coisas imperfeitas ao redor desse ser, em que concordamos, torna as coisas e vivências mais complicadas do que deveriam ser, na teoria.
A humanidade segue a busca desenfreada pela perfeição, buscando avanços nas ciências mais diversas, porém sempre "tropeçamos" nos mesmos e velhos erros de comunicção e de relacionamentos. A natureza do ser-humano não muda em sua essência animal. O egoísmo, a preguiça, a falta de interesse no próximo, a falta de bondade e amor desinteressados, tudo isso continua presente em nossa rotina, desde às ações simples às necessidades especiais e importantíssimas.
Presenciamos diariamente como o povo brasileiro tem sido tratado pela justiça que o nosso Estado deveria nos presentear da melhor forma, já que se trata de um assunto tão sério. É vergonhoso vivenciar essa "justiça", é revoltante. São funcionários públicos mal treinados, ignorantes da lei, preguiçosos, irresponsáveis e que tratam de coisas sérias como se fosse brincadeira, como se estivessem fazendo um favor. Eles são bem pagos, possuem regalias trabalhistas e mordomias variadas e mesmo assim buscam presentes e agrados de advogados e iniciativas privadas.
É importante refletirmos que essa justiça que tem tratado brasileiros de formas diferentes, favorecendo ricos e "pessoas importantes" e pouco se importando com quem realmente depende da justiça gratuita, esta indo de mal a pior. É muito triste nos sentirmos inseguros em nosso próprio país, com medo de sermos honestos, com receio de confiar em quem, teoricamente, deveriamos confiar.
Isso nos remete ao passado, onde cada um faz sua própria lei valer na base da violência, como verdadeiros animais selvagens que somos nessa floresta chamada Brasil.
Basta! Queremos uma justiça que funcione.
Obrigado.
Dom
Desde muito tempo atrás já se ouvia que a justiça dos homens nem sequer era uma sombra da justiça divina. O homem tem uma característica que nasce com ele e que é muito complicado de se lidar: ele é falho.
O fato de não ser perfeito, torna todas as coisas imperfeitas ao redor desse ser, em que concordamos, torna as coisas e vivências mais complicadas do que deveriam ser, na teoria.
A humanidade segue a busca desenfreada pela perfeição, buscando avanços nas ciências mais diversas, porém sempre "tropeçamos" nos mesmos e velhos erros de comunicção e de relacionamentos. A natureza do ser-humano não muda em sua essência animal. O egoísmo, a preguiça, a falta de interesse no próximo, a falta de bondade e amor desinteressados, tudo isso continua presente em nossa rotina, desde às ações simples às necessidades especiais e importantíssimas.
Presenciamos diariamente como o povo brasileiro tem sido tratado pela justiça que o nosso Estado deveria nos presentear da melhor forma, já que se trata de um assunto tão sério. É vergonhoso vivenciar essa "justiça", é revoltante. São funcionários públicos mal treinados, ignorantes da lei, preguiçosos, irresponsáveis e que tratam de coisas sérias como se fosse brincadeira, como se estivessem fazendo um favor. Eles são bem pagos, possuem regalias trabalhistas e mordomias variadas e mesmo assim buscam presentes e agrados de advogados e iniciativas privadas.
É importante refletirmos que essa justiça que tem tratado brasileiros de formas diferentes, favorecendo ricos e "pessoas importantes" e pouco se importando com quem realmente depende da justiça gratuita, esta indo de mal a pior. É muito triste nos sentirmos inseguros em nosso próprio país, com medo de sermos honestos, com receio de confiar em quem, teoricamente, deveriamos confiar.
Isso nos remete ao passado, onde cada um faz sua própria lei valer na base da violência, como verdadeiros animais selvagens que somos nessa floresta chamada Brasil.
Basta! Queremos uma justiça que funcione.
Obrigado.
Dom
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